Agora é Oficial: You Tube está no Apple TV !

No inteligente e lúcido texto que escreveu para apresentar à imprensa seu recém-lançado terceiro DVD, Pré Pós Tudo Bossa Band – O Show, Zélia Duncan explicou que não via necessidade de editar o correspondente CD da gravação ao vivo.
“Pra que jogar nesse pseudo-mercado mais um produto? Só porque está gravado? Não me parece, no momento, motivo suficiente. (...) Conceitualmente, não faria sentido pra mim e nem seria garantia de nada”, justificou a cantora. Zélia está heroicamente correta.
Não faz sentido para ninguém a edição de um CD redundante que pouco - ou mesmo nada - vá acrescentar à discografia do artista. E há excesso de CDs redundantes e sem sentido no mercado brasileiro.
Artistas estão lançando discos com regravações de músicas registradas por eles mesmo há dois ou três anos. Qual a demanda de um disco do gênero no mercado? Pouca ou nenhuma. É preciso respeitar as leis de oferta e procura que regem qualquer mercado – e não deve ser diferente no mercado do disco.
Quando mais sentido tiver o lançamento de um disco, mais força ele terá para sair das prateleiras. É preciso respeitar o mercado fonográfico sobretudo no que diz respeito aos registros de shows. Um DVD se justifica pela imagem.
Um CD ao vivo, dependendo do caso, por nada se justifica. E nem é garantia de sucesso comercial. O argumento de Zélia Duncan faz todo o sentido. Blog do jornalista: http://blogdomauroferreira.blogspot.com
Matéira extraída do site Music New em 28 de maio de 2007.
http://www.musicnews.art.br/
Alvaro Augusto - Produtor Cultural e Advogado.
Matéria postada em 29 de maio de 2007.
A gravadora Sony BMG vai aproveitar o lançamento do aguardado terceiro álbum de Vanessa da Mata - Sim, nas lojas a partir de 28 de maio - para testar um novo formato de CD no combate à pirataria.
Trata-se do CD Zero. A rigor, é uma versão reduzida do disco cheio que traz apenas cinco músicas e será vendida ao preço fixo de R$ 9,99. Ou seja, é o velho compacto duplo com outro nome. O CD Zero se destina ao público que se interessou pela música que está tocando na rádio, mas não tem vontade - ou dinheiro - de comprar o álbum inteiro.
Vanessa será a cobaia, mas, mesmo antes de testar a viabilidade do novo formato no mercado varejista, a Sony já programou CDs Zero extraídos dos últimos discos de Lobão (Acústico MTV) e Capital Inicial (Eu Nunca Disse Adeus). A iniciativa merece aplausos porque é uma tentativa real de mexer com um mercado que tem andado paralisado.
Matéria redigida pelo jornalista Mauro Ferreira, extraida em 18 de maio/07 do site:http://odia.terra.com.br/blog/mauroferreira/
Alvaro Augusto - Produtor Cultural e Advogado.
Matéria postada em 23 de maio de 2007.
Estou lendo nos últimos dias que a multinacional inglesa EMI aceitou a oferta de compra feita por um fundo de investimentos. A EMI vai ser vendida por 4,73 bilhões de dólares. E o tal fundo promete fazer da major a líder da indústria fonográfica mundial. Sei, não... Acho que não há fundos que salvem o mercado fonográfico.
Pelo menos o modelo de mercado posto em prática atualmente. A recente fusão da Sony com a BMG mostrou que, por mais forte que seja uma empresa do disco, ela tem que lutar contra a falência do CD como suporte físico. A crise varia de país para país, mas é a mesma em todo o lugar do mundo.
A cada dia que passa, mais pessoas baixam músicas na interner e compram menos CDs. E, contra esse quadro irreversível, os 4,73 bilhões de dólares do tal fundo significam muito pouco...Nada, para ser exato.
Matéria redigida pelo jornalista Mauro Ferreira extraída do dia 22 de maio/07 do site: http://odia.terra.com.br/blog/mauroferreira/
Alvaro Augusto - Produtor Cultural e Advogado.
Matéria postada em 23 de maio de 2007.
Eis que o mundo do podcast recebeu um apoiador de peso: o guitarrista Pat Metheny. Não, Metheny não resolveu digitalizar sua obra e distribui-la, gratuitamente, em formato MP3 – como alguns artistas em tempos de irracionalidade dos mercados, Metheny apenas encarou o desafio de desenvolver seu próprio programa de rádio na internet e, por enquanto, está tirando de letra.
Numa era em que a MTV (a Music Television) desistiu do videoclipe (portanto, da música), e em que o rádio tradicional anda meio perdido sem as gravadoras (e seu jabá, admitamos), Pat Metheny sabiamente partiu para uma retrospectiva em podcast.
Como conta em seus programas, saiu de uma gravadora cult, a ECM, para uma outra que “popularizou” seu jazz como nunca, a Geffen Records.
E como testemunha de uma fase onde as majors reinavam soberanas (fim dos 80, início dos 90), e que obviamente se encerrou, Pat Metheny olha agora em retrospecto, atendo-se estritamente à música, mas inconscientemente se questionando sobre qual será seu lugar, o de seu trabalho e, romanticamente, de seu legado, num universo sonoro que se derrete, incessantemente, como lava de vulcão.
É paradigmático que, em vez de demonizar, Metheny tenha se lançado na internet com força, e eleito o podcast como seu principal porta-voz – quando o jornalismo musical superou as piores previsões de Frank Zappa e a antes todo-poderosa indústria se ajoelha no altar do iPod. Mesmo não gostando de Pat Metheny, é um prazer ouvi-lo falar do último Metheny Mehldau Quartet, por exemplo, numa qualidade que o velho dial não atinge mais.
Quando locutores e apresentadores jogam irrefletidamente a culpa em produtores de rádio – como jornalistas e repórteres jogavam em editores e diretores de jornal –, os artistas vão tomando de assalto os novos canais, e enterrando, ainda mais fundo, a mídia convencional. Parece não haver esperança para o rádio, assim como não há mais para as bancas de jornal. Felizmente, vivemos a aurora de blogs e podcasts. - Pat Metheny
Matéria escrita pelo editor Julio Daio Borges - do site Digestivo Cultural em 07 de maio/07.
http://www.digestivocultural.com/arquivo/nota.asp?codigo=1292
Alvaro Augusto - Produtor Cultural e Advogado.
Matéria postada em 15 de maio de 2007.
Sir Mick Jagger, vocalista da banda britânica Rolling Stones, vai se juntar a Martin Scorsese para produzir um filme sobre o mundo do rock.
A idéia foi de Jagger, que tem um filho com a apresentadora brasileira Luciana Gimenez. Scorsese deve dirigir o filme, com nome provisório de "The long play".
De acordo com o tablóide britânico "The Mirror", o longa retratará a industria da música e vai abranger mais de 30 anos de história do rock.
O roteiro ficará por conta de Bill Monahan, autor da adaptação de "Os infiltrados", filme que rendeu a Scorsese seu primeiro Oscar de Melhor Diretor este ano.
Matéria extráida do site egoglobo.com
Alvaro Augusto - Produtor Cultural e Advogado.
Matéria postada me 07 de maio de 2007.
A trilha sonora que acompanha as cenas vertiginosas do filme “Amores brutos”, de 2000, se tornou tão contundente quanto o longa do diretor mexicano Alejandro González Iñárritu.
Pois o produtor e compositor argentino Gustavo Santaolalla não só repetiu a façanha em “O segredo de Brokeback Mountain” (2006) e “Babel” (2007), como também arrematou dois Oscar pelos trabalhos.
No próximo dia 14 de maio, o músico faz uma apresentação no Via Funchal, em São Paulo, à frente de um de seus projetos musicais, o grupo Bajofondo Tango Club. A banda liderada por ele ficou conhecida por misturar elementos eletrônicos com tango tradicional. Os preços dos ingressos variam entre R$ 90 e R$ 200.
No palco, destacam-se, além do líder Santaolalla no violão, Juan Campodonico (computador), Luciano Supervielle (piano e DJ) e Javier Casalla (violino).
Nascido em 1952 em Buenos Aires, Gustavo Santaolalla sempre teve como marca a fusão dos ritmos argentinos com a música pop de várias origens, incluindo rock, jazz e world music.
Além de carreira própria prolífica, ele também produziu discos para artistas como Café Tacuba, Juanes, Molotov e diversos outros. O músico também assina trilhas de outras películas consagradas, como “Diários de motocicleta” e “21 gramas”.
Onde: Via Funchal, rua Funchal, 65, V. Olímpia, tel. (11) 3897-4456 (Fui Passear) Quando: segunda, 14 de maio, às 21h30 (abertura da casa: 19h30) Quanto: R$ 60 (platéia lateral) / R$ 90 (platéia 3 e mezanino lateral) / R$ 120 (platéia 2 e mezanino central) / R$ 150 (platéia 1) / R$ 200 (camarote e platéia vip) Informações:
www.viafunchal.com.br
Matéria extraída do site g1.globo.
http://g1.globo.com/Noticias/0,,MUL31405-7085,00.html
Alvaro Augusto - Produtor Cultural e Advogado.
Matéria postada em 07 de maio de 2007.