Thursday, October 23, 2008

Nokia Morph Concept

A Nanotecnologia e os celulares do futuro


Atualmente, vivemos em mundo baseado na micro tecnologia, responsável, por exemplo, pelos pequenos chips presentes nos nossos computadores. Segundo Henrique Eisi Toma, pesquisador da USP, a nanotecnologia é o próximo passo na evolução da cadeia tecnológica, depois do universo micro.
A definição da nanotecnologia em resumo para quem não sabe é uma tecnologia que permite a redução de qualquer material em escalas até mil vezes menores, capazes de alterar, formula e funções de produtos que já fazem parte da nossa vida. Nesse sentido a tecnologia nano possibilitará alcançar um limite de redução de escala que fará com que qualquer manufaturado que conhecemos hoje passem por uma revolução.
O que tem haver essa tecnologia com o celular?
Imaginem um celular que muda de cor de acordo com sua roupa. É tão flexível que se transforma em uma pulseira igual de um relógio, percebe alterações no ambiente e informa ao dono.
Agora pode parar de imaginar, pois este celular existe. É o mais novo aparelho desenvolvido pela finlandesa Nokia, chamado “Morph", lançado algum tempo atrás no Museu de Arte Moderna de Nova York.
O Morph utiliza a nanotecnologia para manter sua superfície limpa através das nanoflores. Também funciona com energia solar. A nanograma é responsável por captar os raios solares e transformar em energia, dispensando a bateria elétrica para carregar o aparelho.
É claro que a nanotecnologia não serve somente para celulares, mas também para utilizar em outros produtos como por exemplo: cosméticos mais eficazes, tecidos com funções anti-sépticas, sapatos bactericidas, filtros solares com maior tempo de proteção, remédios com maior poder de cura”, enumera o cientista da USP.
Em breve nas prateleiras
Mal acabou de lançar no Brasil os telefones celulares de última geração chamado 3G (iPhone, BlackBerry, etc), já se estuda a possibilidade desses produtos chegarem ao mercado em meados de 2009 .
“É uma revolução industrial que está surgindo. Quase todas as áreas de produção vão sofrer o impacto direito ou indireto da nanotecnologia”, disse o chefe do NAE, Oswaldo Oliva Neto, à Agência Brasil.
Desenvolvimento da nanotecnologia no Brasil
Resultados de um estudo sobre nanotecnologia realizado por pesquisadores da Unicamp e coordenado pelo NAE (Núcleo de Assuntos Estratégicos) mostram que, no Brasil, já desenvolve a nanotecnológico na área industrial (semicondutores e eletrônica), em políticas públicas (energia, meio ambiente, fármacos, saúde e alimentação) e em setores de alta competitividade, entre eles o químico e o petroquímico.
Há ainda, pesquisas em laboratórios do Rio Grande do Norte que experimentam a combinação de neurotransmissores cerebrais com nanochips. “Isso poderá ser o computador do futuro, controlado mentalmente pelo usuário, que comandará ações com seu cérebro”, prevê Eisi Toma, da USP. “Mas isso é algo esperado para daqui a 10 anos”.
O que é mais impressionante nisso tudo é que em minha opinião, estamos vivendo e reescrevendo as novas tendências tecnológicas, econômicas, sociais e digitais (Web 2.0 ), como o maior palco de participação e compartilhamento já visto na história da humanidade.
As mudanças estão intimamente ligadas à forma como as pessoas passam a se relacionar com o mundo e particularmente, com os produtos. É o momento de repensarmos direitos autorais, ética, privacidade, comércio, relações humanas e nós mesmos, os indivíduos digitais.
Cada dia que passa, caminhamos para uma cybercultura onde nos tornaremos protagonistas de um Mundo.Com ou até quem sabe vivenciar uma nova era conhecida como Humanidade 4.0 com mega construções de cidades gigantescas no meio do oceano com a mais alta tecnologia, para evitar devastações dessas cidades, por maremotos e furacões, verdadeiras megalópoles construídas, sem violência, sem poluição, incluindo grande centros de compras e entretenimentos já visto na história e com todas as ruas ainda, sem nome, onde cada pessoa certamente poderá colocar seu nome em uma rua.
Vivemos um momento de mudanças Hi Fi, onde os segundos do relógio não são mais a menor unidade do tempo.
Talvez os filmes de ficção, em breve virem realidade mesmo.
Está tudo em beta! Tudo sendo construído ou quem sabe reconstruído.
O video acima demonstra bem o futuro desses celulares com nanotecnologia. Imperdível.
Fonte:
W News UOL por Larissa Januário.
Gil Giardelli - Analistas de Convergencia digital.
Alvaro Augusto Macedo.
Matéria postada em 23 de outubro/08.

Friday, October 03, 2008

Geração Y e extinção dos e-mail até 2015


Muitos já devem ter ouvido falar nela. A geração Y é uma nova geração de garotos e garotas que estão na faixa dos 21 aos 25 anos de idade, que começam a entrar no mercado de trabalho com um potencial enorme de características. Em geral são bem nascidos, viveram em 2 ou 3 paises, falam 3 ou 4 idiomas, são espertos, ousados, consumistas, ambiciosos, não dão a mínima para o que vestem, inclusive querem quebrar paradigmas quando o assunto é formalidade, tradição e hábitos no ambiente profissional.
Ouvem iPod o tempo todo, gostam de trabalhar, aprendem muito rápido, são ávidos por tecnologia e adoram utilizar várias tecnologia ao mesmo tempo. O interessante é que em geral não são dados a liderar pessoas ou equipes em empresas, seu foco é criar, desenvolver e gerenciar tarefas e resultados. Muitos deles por terem vivido fora do pais, sabem muito bem o que querem e tem um plano de carreira muito bem definido, o que prejudica um pouco, porque querem ser logo o presidente da empresa.
Nesse contexto, muito dos hábitos digitais dessa geração Y devem levar ao fim dos e-mail, pois, eles não gostam dessa pratica de comunicação, acreditam, que essa as mensagens (e-mail) demoram muito para chegar ao destinatário, preferem muito mais se comunicarem pelas redes sociais (MyFaceBook, MySpace, LinkedIN, YouTube e Blogs).
Hoje a média etária dos usuários de e-mail é de 47 anos, revela Cesar Tauriom gerente de tecnologia aplicada da IBM Brasil, dados apresentados no 17º Congresso Nacional de Auditoria de Sistema e Segurança de Informação e Governança (CNSAI), realizado esta semana na capital paulista.
"O e-mail deixará de existir dentro de cinco a sete anos", profetiza Taurion. O motivo ? A entrada da chamada Geração Y – conforme mencionado acima - no mercado de trabalho.
Talvez, apenas pessoas entre 40 e 60, que formam a geração conhecida como Baby Boomers, (nascido pós segunda guerra), continuarão a utilizar a ferramenta.
Com avanços da Tecnologia da Informação (TI) e a chegada desses jovens profissionais, as empresas já estão criando plataforma de conexão com as redes sociais, wikis, blogs, comunicadores instantâneos e grupos de trabalho online para se comunicarem internamente, numa espécie de intranet.
O executivo apresentou dado destacando que grandes partes dos jovens entrevistados consideravam inúteis as informações obtidas por e-mail. "Significa que a credibilidade das novas ferramentas online é enorme", sinalizou.
“Na IBM, afirma Taurion, já há uma série de projetos em que os participantes não mais utilizam o e-mail e sim redes sociais, inclusive, caso queira, o profissional poderá criar até blog se desejar, sem sequer pedir autorização a ninguém”.
Eu pessoalmente acredito que a comunicação será muito melhor compartilhada por meio de comunidades.
Alias muitas companhias já utilizam as redes sociais até mesmo para contratação, é o caso dos usuários que trabalhavam em insituições financeiras que quebraram recentemente nos Estados Unidos e que estavam registrados na rede social LinkedIN, onde conseguirão novos trabalhos.
Uma das redes sociais que vem crescendo nesses últimos tempos é MyFaceBook, atualmente com aproximadamente 20 milhões de usuários cadastrados, é uma rede social de compartilhamento de opinões e gostos afins. Semelhante ao Orkut, mas com perfil de usuários mais adulto e corporativo, esta rede permite que através da semelhança de gostos e opinões, troquem idéias e façam negócios.
Mark Zuckerberg (foto acima) é o legitimo representante dessa geração Y, fundador do MyFaceBook e o mais novo milionário do Vale do Silício, afirma que sua ambição não é nem ser milionário, mas sim conseguir que todos os usuários do planeta terra se cadastrem no MyFaceBook...se ele vai conseguir eu não sei...Mais as empresas de comunicação tradicional vão ter que repensar em suas estratégia sobretudo para conseguir se comunicar com essa nova geração Y.
Fonte: Convergência Digital.
Alvaro Augusto
Matéria postada em 03 de outubro/08.