Saturday, August 30, 2008

Web 2.0 e as Corporações

Com o advento da Web 2.0 e a internet como plataforma do consumidor de obter informação e possibilidade de manifestar sua opinião sobre produtos e notícias, surgiram os fórum, listas de discussões, blogs, fotologs, redes sociais (MyFaceBook, MySapce, hi5, Twitter, Orkut, Tublr etc..) comunidades e sites de forma participativas.

Alias o conceito de Web 2.0 é repleto de polêmicas, tanto que no meio dos “entendidos” é preferível falar em mídias sociais e colaboração do que no temido nome, que pode gerar reações de imprevisíveis conseqüências por parte do público leitor e ouvinte.

Eu particularmente prefiro a Web 2.0, pois ele foi, ou melhor, ele é um conceito necessário, para que as pessoas que lidam com a internet de alguma forma (todas as pessoas e de todas as profissões praticamente) saibam separar o joio do trigo.
De qualquer maneira, em resumo a Web 2.0 nada mais é do que as redes ou comunidade sociais, que colaboram opinando participativamente nas discussões das notícias, dos produtos, que afetam nosso dia/dia.

Nesse sentido, surgiu um conceito mundial que está sendo muito discutidos por sociólogos e estudiosos no assunto de inteligência digital, que poderá implicar em novo modelo de sociedade econômica do século 21, isto é, estaríamos saindo de uma sociedade tecnológica, para uma sociedade do conhecimento e da informação, onde essas sociedades econômicas estariam
baseada em (3)“C” – “Comunidade”, “Colaboração” e “Conteúdo”

Esse novo paradigma de sociedade trará um impacto muito grande no relacionamento das corporações e das empresas com o público consumidor, como também, com os empregados e com a mídia, mais especificamente com seus telespectadores, pois, a sociedade a partir de agora quer participar, opinar e entreter, de uma forma ou de outra. Queira ou não queira, todas as opiniões positivas ou negativas, passaram daqui para frente pela chamada “blogosfera” (opiniões nas redes sociais, comunidades etc).
A propósito quem anteviu esse acontecimento foi “Chris Anderson, 44 anos escreveu o livro The Long Tail ( A Cauda Longa) (Editora Campus/Elsevier), no qual defende o crescimento dos mercados de nicho. É formado em Física, trabalhou nas revistas Science, Nature e The Economist. Hoje é editor-chefe da revista americana Wired.

Nessa nova ordem de relacionamento surgem os termos “Economia da Reputação” e “Capitalismo Solidário” cuja a missão das corporações e das empresas é tornar seus funcionários em colaboradores online para ajudar melhor você adquirir seu produto com transparência radical, porque se assim não fizer, as pessoas vão falar mal e com certeza tal notícia negativa cairá na blogosfera.
Ja existem também nos EUA e Europa, empresas que se tornam sócios de seus projetos ao invés de emprestarem dinheiro como ocorre atualmente com instituições financeiras. É o caso de uma empresa de médio porte situada na Espanha chamada EuroCan – CajaNavarras, que buscam investir em projetos interessante tornando-se sócios em seus negócios .
Para entender melhor o que estamos falando, vamos aos exemplos positivos:

Bancos 2.0 – Surgiu algum tempo atrás nos EUA e Europa são eles: O Prospper Bank, Issab Bank ou Zoppa Bank. O Zoppa Bank tem o seguinte lema:
“É humano, é fácil, e você começa apenas com 10 dolares”.

O visitante entra no site do Zoppa Bank e de imediato já visualiza alguns bonequinhos (avatares) simpáticos que representam comunidades. São várias comunidades: dos advogados, dos engenheiros, dos arquitetos, dos professores etc.

Essas comunidades caso queira emprestam dinheiro a juros mais baixo do que os praticados pelos Bancos ou tornam-se sócios em seus projetos. E o mais interessante que há links ao lado das comunidades que informam os juros de todos os bancos naquele dia, permitindo saber exatamente o “quanto de “juros” vai pagar e qual a “vantagem” que você terá em termos de ajuda financeira daquela comunidade.
Arquitetos emprestando para arquitetos, advogados emprestando para advogados, professores emprestando para professores, enfim humanizou-se o sistema Bancário que é secular e se estabelece o chamado “Capitalismo Solidário”.

Aliás esse Zoppa Bank é Inglês e esse procedimento dito como “humanizado”, já está aprovado pelo Banco Central Inglês.

Outro exemplo positivo:

Uma empresa aérea dos EUA chamada Jet Blues apresentou atrasos em um dos seus aviões em NY, causando logo em seguida, atraso de 1.500 vôos nos aeroportos.
Tal atraso foi manchete em todos os jornais trazendo repercussão negativa para Cia, o que acarretou queda nas ações da Cia de Aviação na Bolsa NY. Sabendo disso imediatamente o CEO da Cia gravou um pequeno vídeo em seu celular explicando o ocorrido, pedindo mil desculpas aos passageiros e se colocou a disposição para maiores esclarecimentos e divulgou no YouTube e em toda internet. As pessoas compreenderam melhor a situação e ações da Cia voltaram imediatamente a subir em 15%.
Ou seja, é o CEO 2.0 é a economia da reputação e a transparência radical.
Nessa mesma linha estratégica o portal do E-bay nos EUA tem o seguinte:
"Ensinar 150 milhoes de pessoas que podem acreditar em funcionário da E-bay
Outro caso positivo:

Zappo Shoes, uma loja de sapatos femininos, talves a maior sensação das mulheres no momento nos EUA. Você entra no site deles para comprar sapato feminino obviamente e, se não houver no site da Zappo, um consultor da loja online vai ajudar você a encontrar o sapato perto do seu bairro. E o que acontece..?? de fato as pessoas acabam comprando em outra loja, porém, da próxima vez, o consultor avisa que esse mesmo sapato estará disponível na loja e assim 97% de retorno para Zappo, sobre as pessoas que foram indicados para ir para outras lojas.

Ou seja, é a colaboração dos funcionários, é a terapia empresarial e acreditar que mesmo ajudando o consumidor a comprar em outra loja, os mesmo retornaram assim que possível.
Nas Corporações a Web 2.0 permite que os colaboradores interno da empresa manifestem suas opiniões sobre o que está certo e o que está errado na empresa onde trabalha, permitindo contato maior e direto com pessoas influentes da diretoria e CEO da própria empresa, através de comunidades criadas em redes sociais como Orkut ou Twitter com participação ativa de todos os envolvidos na empresa corporativa, dando sugestões, fazendo reclamações e elogios.
Exemplos negativos:

A Sony colocou um spy (espiãozinho) em 300 mil blogs, caiu na blogosfera e está se dando muito mal.

A NetTV quando faz uma busca de pesquisa no Google, a pagina 1 e 2 traz post informando serviços mal prestados alem de vídeos no YouTube fazendo piada da propaganda dos nets.
Assim para terminarmos a economia da reputação é baseada na transparência radical e tem como a seguinte proposta: dividir segredos com supplier, admitir falhas, blogar sobre seus concorrentes, abrir seus códigos fontes e, sobretudo preparar seu funcionários ponto com, a colaborar de forma transparente. Esse será o novo desafio das empresas e corporações nos próximos anos.
E por fim, acredito que isso seja apenas o começo de uma nova sociedade, pois, especula-se em Web 3.0 que trata de uma semântica que seria a capacidade de sistemas diferenciarem os sentidos das palavras, um nível a mais na indexação de informação além da palavra simples.
Está associado ao uso de computadores em nuvem, podendo qualquer um gerar um aplicativo na web e pagar centavos de acordo com o seu uso, o que torna acessível criar tecnologias para qualquer um..bom mas isso é assunto para outra matéria...não é mesmo....
Referências:
Gil Giardelli – Estudioso em Inteligência Digital.
Diogo Monteiro – Co- criador da Via6 e autor do blog People Based.
Alvaro Augusto Macedo.

Matéria postada em 30 de agosto/08.

Tuesday, August 26, 2008

Mercado de Atenção


No mundo da globalização a informação passou a predominar mesmo e isso é um fato. Se antes, o que prevalecia era a tecnologia como, por exemplo, a implantação de sistemas de redes nas grandes empresas para melhorar a produtividade, hoje não tem como se discutir, ou melhor, como voltar a atrás, a informação é de fato, o que prevalece no mercado de investimentos e corporativos para melhor resultados em termos de lucro.

E em minha modesta opinião tem tudo a ver, ou melhor, encaixa-se perfeitamente com a internet, onde um universo gigantesco de informação disputa a atenção dos usuários on-line.

E partir daí alguns estudiosos do marketing digital estão denominando essa nova era da competição, como a era dos chamados “Mercado de Atenção”.
O que significa isso ? Significa que as mesmas regras de oferta e demanda das mercadorias do mundo real passam a vigorar no “mercado de atenção”. O tempo de atenção de um determinado segmento de público passa a ter um preço de mercado, regulado pela oferta e demanda do mercado.
Não basta mais analisar qual é o melhor forma de colocar um banner ou Pop Up no canto direito ou esquerdo de um site e sim como chamar a atenção de um consumidor para que ele navegue para outro site ou clique em um determinado produto, noticia ou evento, isto é, transformar a atenção do consumidor em (commoditie) ou em produtos tangíveis a serem comercializados dentre e fora do mundo on-line.
Um dos exemplos interessante do mercado de atenção que vem crescendo a cada dia e cada minuto são os blogs, as rede sociais (Orkut, MyFacebook, MySpace, Twitter, hi5, Tublr etc), os search engines e outros vários aglutinadores de atenção independentes.
Esse núcleo de atenção para serem comercializados sozinhos fica muito difícil, mas é possível realizar um processo de comercialização empacotando essa “atenção” e vende-los a outros compradores.
E assim como tudo passa pela lei da economia, esses mercados de atenção passa a ter preços diferentes. É possível uma determinada informação ou notícia provinda de um blog ou uma rede social ter mais valor econômico, do que um site que apresentem informações básicas sobre um produto, pois, a “atenção” dos consumidores hoje em dia, não pode ser desperdiçada de forma nenhuma, uma vez que, esse mercado de atenção vale dinheiro e fazer desaforo com “atenção” é fazer desaforo com dinheiro.
Esse mercado é tão volátil que já se especula alguns agentes comprando lead de um lugar e vendendo em outro, realizando, portanto, uma arbitragem de atenção.
Assim para terminar, cada vez mais as mídias on-line, departamentos de marketing e agência de publicidades terão que olhar para métricas de resultado nas campanhas, estabelecer novos planos de negócios para conseguir se comunicar com o público.

Talvez muita gente ligada aos meios de comunicação já saiba dessas informações, mas para não ficar chovendo no molhado ... falta alguém desenhar alguns algoritmos estatísticos para colocar em teste e verificar se eles funcionam bem para serem usados em uma engine de adserving inteligente.
Referências:
Gil Giardelli – Estudioso em Inteligência Digital.
Raquel Recuero – Jornalista Estudiosa em Marketing Digital, interesses em redes sociais, comunidades virtuais e internet.
Alvaro Augusto Macedo.
Matéria postada em 26 de agosto/08

Friday, August 22, 2008

Especialistas debatem o futuro dos eventos



Guerra por talentos, sustentabilidade, comunidades globais e eventos presencias estão no topo das características que vão traçar o futuro do segmento

Pense no futuro. Faça uma releitura do passado, analise as ferramentas do presente e tente traçar um destino tangível sobre o mercado de eventos para os próximos anos. Um trabalho tão capcioso quanto necessário para que a indústria acompanhe os passos das oscilações mundiais e continue se antecipando diante das próximas tendências. O que você desejava saber a uma década atrás, que está maculando os seus negócios hoje? E com base nisso, o que você precisa saber hoje, que vai macular os seus negócios na próxima década? Não temos como precisar com exatidão como será o futuro. Mas podemos, certamente, ajudar a construí-lo.
Houve um tempo em que o advento da tecnologia trouxe medo e preocupação para muitos organizadores de eventos. Temia-se que as vídeo-conferências selassem o fim dos encontros presencias e que a internet se transformasse numa fonte única e insubstituível de informações. Esse tempo perecível que imiscuía entre tantas incertezas parece ter se dissipado na mesmo velocidade com que surgiu. Se antes não sabíamos como seria lidar com tantas inovações, hoje não nos imaginamos sobrevivendo sem elas. De vilã passou a ser protagonista. De inimiga se transformou em aliada. Isso porque, segundo Bruce Mac Millan, presidente do MPI – Meeting Professional International, maior entidade sobre a indústria de eventos no mundo -, nada substitui os eventos face-to-face, nem mesmo o alto refinamento tecnológico.
“Vejo um futuro cada vez mais globalizado e intimamente ligado aos recursos digitais, mas uma coisa não anula a outra. O fato de estarmos caminhando rumo ao desenvolvimento de ferramentas antes inimagináveis, não faz com que eventos presenciais percam a popularidade. A necessidade de reunir pessoas e trocar experiências nunca esteve tão intrinsecamente ligada ao ser humano. E os destinos, tendo em vista a proficuidade desta indústria, nunca se prepararam tanto para atender esta grande demanda. Indubitavelmente, as aplicações de capital no setor não param de crescer”, conta.
A pujança dos investimentos aos quais Bruce se refere está desenhada em números e espraiada por centenas de localidades no mundo. Singapura é um exemplo. Até 2011 o país vai precisar da mão de obra de mais de 70 mil profissionais de eventos. Período em que a região deve atingir a marca dos 2,1 milhão de m2 em centro de convenções e 10 mil novos leitos divididos em dois resorts interligados. Las Vegas segue a mesma tendência. Vai abrigar 46 mil novos leitos e 4,8 milhões de m2 em espaço para eventos até 2012. Isso sem falar em Dubai, Melbourne, Macau, Vancouver, China e India.
“Tantos investimentos só têm uma explicação: o mercado de eventos gera resultados”, conta Bruce, ao lembrar que um estudo realizado pela Fundação MPI, no início deste ano, revelou que o setor de eventos gera um ROI – Retorno Sobre o Investimento-, superior que em qualquer outra plataforma de marketing ou comunicação.
A necessidade do contato físico-presencial e a importância do compartilhamento de informações estão tão em evidência, que tem se registrado, nos últimos anos, um aumento expressivo no número de pessoas que participa de eventos e se torna membro de entidades. Nem as crises globais, a alta do petróleo ou a instabilidade econômica parecem ser capazes de frear esse mercado. A reunião de todos esses fatores não foi suficiente para diminuir o número de pessoas que esteve em Las Vegas, entre os dias 09 e 12 de agosto deste ano, durante o WEC - World Education Congress -, evento anual do MPI que tem como escopo não apenas tornar a indústria de eventos mais palatável para seus membros, como também desenvolver e capacitar esses profissionais para o futuro do setor. O WEC atingiu em 2008 um número recorde: 4,467 mil participantes, 800 a mais do que no ano passado.
Para Didier Scarllet, vice-presidente do Desenvolvimento Global da Entidade, a alta nos índices de freqüência revela que a indústria de eventos está se tornando uma comunidade cada vez mais globalizada, com ramificações em quase todos os cantos do mundo. Fato defendido por ele como a nova tendência da indústria.
“Daqui há dez anos teremos comunidades cada vez mais entrelaçadas e envolvidas com entidades educativas. A prova está na fácil penetração atingida pelo MPI nas centenas de regiões onde atua, principalmente as emergentes. Os número de membros da entidade sediados na Europa, Oriente Médio e África está crescendo 18% ao ano e todas as semanas recebemos pedidos para a criação de um novo capítulo. Nosso braço sueco alcançou mais de 45% de crescimento em 2007, se solidificando como a região com maior ascensão. A França está atraindo cada vez mais jovens através de parcerias com universidades, e na América do Sul quem brilha é o Brasil, que criou o seu capítulo numa velocidade inimaginável e conquistou mais de 50 membros em apenas alguns meses”, comemora.
War for Talent
Enquanto a injeção de recursos no campo dos eventos segue vertiginosa, o mercado de mão de obra especializada parece saltitar na contramão desse fluxo. Especialistas alertam: vai haver escassez de profissionais a longo prazo. Isso porque, segundo Bruce Mac Millan, não há tempo hábil para capacitar tantos talentos. “Por mais que investimentos em pessoas sejam feitos, não serão suficientes para alcançar os passos lépidos que já foram dados pelo setor. Para que tivéssemos um equilíbrio entre oferta e demanda deveríamos ter pensado neste cenário há alguns anos atrás”, lamenta.
Apesar do ardiloso caminho que ainda deve enfrentar para colher os frutos dos bons investimentos em mão de obra, a indústria já tem o que comemorar. “Em algumas regiões já existe faculdade especifica para o setor. Estudantes do Arizona e Singapura, por exemplo, já podem escolher a arte de fazer eventos como profissão. Dos 24 mil membros do MPI, cerca de 2 mil são universitários e temos de estar atentos a esta parcela, ainda em crescimento. Nos próximos anos vamos registrar saltos significativos nessa indústria. Só Dubai, em 2011, vai sediar mais de 1 milhão de m2 em espaço para eventos e quem vai trabalhar nisso? Vamos presenciar uma guerra que está prestes a eclodir: a guerra por grandes talentos”, reitera.
The World is Green
Há alguns anos, promover eventos e zelar pelo meio ambiente eram duas realidades heterogêneas. Hoje a palavra 'sustentabilidade' soa latente pelos alicerces dos grandes meetings mundiais. Negligenciar a natureza está fora de moda e as empresas que ainda não levantaram a bandeira do verde podem ter sua imagem profusamente comprometida.
Ambientalmente correto, socialmente justo e economicamente viável. O tripé do almejado Desenvolvimento Sustentável deixou de ser utópico e tornou-se prático. A aplicabilidade dessas facetas está se tornando cada vez mais fácil através da ajuda de empresas especializadas em eventos saudáveis. “Já estamos vivenciando o boom de consultorias que prestam este tipo de apoio e ensinam a realizar meetings menos prejudicais ao meio ambiente”, afirma Didier Scarllet, ao citar a empresa europeia BSI British Standards como exemplo.
“Em abril deste ano realizamos uma conferência do MPI em Londres, em que um dos objetivos era discutir os impactos dos eventos no planeta. Com a ajuda da consultoria pudemos medir o quanto gastamos e o quanto poderíamos reciclar. O relatório desses indicadores, incluindo quantidade e tipos de resíduos, consumo de água e energia elétrica, número de pessoas beneficiadas pela iniciativa e quantidade de empregos gerados, será utilizado como referencial para o aperfeiçoamento sustentável dos próximos eventos”, revela.
Apesar das preocupações com o planeta e de todos os esforços que estão sendo feitos para preservá-lo, existe um fator que, segundo Patrick Dixon - futurista e pensador britânico -, é o mais nocivo e o mais difícil de ser evitado: “os combustíveis que são colocados em automóveis e em aviões para levar e trazer os participantes de eventos”. Na opinião do especialista - autor de mais de dez obras sobre tendências e negócios - , a redução da emissão desses gases ainda é um desafio, já que o mercado de eventos “parece ser imperecível”. “ O que muitas empresas estão fazendo é realizar os meetings em locais onde a maioria dos participantes reside. Assim evita-se o entra e sai de pessoas e o aumento considerável de consumo dos combustíveis”.
Sobre o futuro dessa tendência, Bruce Mac Millan é enfático ao afirmar: “se o planeta precisa de cuidados, vamos lutar por sua saúde. Se as novas tecnologias requerem aperfeiçoamento técnico, vamos nos moldar para isso. Se o mundo der muitas voltas, vamos acompanhar os seus passos. O que não vamos, certamente, é deixar este mercado esmorecer.
Sobre o MPI
O MPI - Meeting Professionals International – é a maior entidade da indústria dos eventos no mundo e atualmente possui mais de 24 mil membros e 69 capítulos. Todos os anos a comunidade realiza um encontro anual, chamado de World Education Congress, onde são debatidas as mais atuais ferramentas do setor. A delegação brasileira presente no WEC 2008 foi composta por sete membros, o maior número já registrado. Entre os presentes estavam, Ricardo Ferreira (presidente do Capítulo Brasileiro do MPI), Beth Wada (Diretora Executiva do MPI Brasil), Ivonete Bombo (Absoluta Eventos), Miguel Matarra (Absoluta Eventos), Igor Tobias (Tour House), Ricardo Buckup (B2), Alexandre Nakagawa (Embratur) e Vanessa Baldacci (Eventos Expo Editora).
Artigo extráido do site Revista de Eventos
Vanessa Baldacci - Editora da matéria.
Alvaro Augusto Macedo.
Matéria postada em 22 de agosto/08.

Wednesday, August 20, 2008

MySpace Music Tour estréia no Brasil


O MySpace Music Tour estréia no Brasil com shows de Mallu Magalhães. A turnê, 100% gratuita, inclui três shows da musa do folk and roll em três cidades secretas, exclusivamente para os usuários do MySpace.A participação será nos moldes dos Secret Shows, projeto que já realizou quatro edições em solo brasileiro.
Os detalhes do evento são revelados aos poucos, no perfil do MySpace Music Tour e, no próximo dia 22, será informado o local do primeiro show, que acontece no dia 27.Os interessados em participar deverão adicionar o MySpace Music Tour como amigo e seguir as instruções na página. No dia do evento, basta apresentar o perfil impresso. Os primeiros a chegar, entram. A turnê de Mallu Magalhães tem o patrocínio da linha Hot Pocket, da Sadia.
Matéria extraída do site Meios & Mensagens
Alvaro Augusto Macedo.
Matéria postada em 20 de agosto/08.

Grupos trazem nova atitude em relação às maneiras de consumir música


Darwin, Forfun, Dibob, Strike, NX Zero e Fresno são alguns dos nomes de uma nova geração de grupos de rock que vem se destacando no cenário musical nacional. Além de novas músicas, eles trazem também uma nova atitude em relação às maneiras de se consumir música. Não sonham em apenas aparecer na mídia, também não se intitulam 'undergrounds'. Antenados na internet, usam e abusam de ferramentas virtuais como fotologs, myspace, youtube e orkut para divulgar seu som, seus shows e suas fotos e videos. 'Gravadora' é uma palavra cada vez mais sem utilização para esses novos músicos.
Seu som geralmente está disponível para download gratuito. Ganham seu dinheirinho de outras formas, principalmente em shows, vendendo - além dos próprios ingressos - material de merchandising, como camisetas, adesivos, bottons e CDs. Mesmo tendo a possibilidade de baixar as músicas, no calor das apresentações os fãs acabam tentados e compram o disco de seu grupo preferido, para desfrutar do encarte e outros poucos atrativos que só um CD original oferece.
Se apresentam geralmente dois ou mais grupos na mesma ocasião, e formam seu público nas escolas em que estudam e se apresentam. A partir daí, e utilizando as opções de divulgação na internet, vão aos poucos difundindo suas músicas e acabam reunindo milhares de pessoas, na Zona Sul ou em Bangu. Abrir o show de uma banda mais estabelecida pode ser uma boa, mas preferem a ocasião mais pelo fato de aumentar o cachê por causa da agregação de valor ao 'currículo' do que por outro motivo qualquer.
Assim é um pouco do mundo de um novo grupo de músicos e bandas. Rejeitam o rótulo 'Emo' e também não aceitam o termo 'underground'. Afinal, com tanta exposição e fãs, estão cada vez mais para o mainstream que para o gueto.
Matéria extráida dos site JBonline
Alvaro Augusto Macedo
Matéria postada em 20 de agosto/08

Wednesday, August 13, 2008

Oi FM powered by MTV



Acordo prevê que a MTV seja uma das responsáveis pela programação da emissora que leva a marca da operadora de telefonia celular.
A entrada da MTV no meio rádio não será da forma planejada inicialmente pela emissora, que pertence ao Grupo Abril, em uma joint venture com a Viacom. Há alguns meses, durante o processo de estudo do lançamento de uma freqüência própria na capital, uma negociação com a Oi levou a um acordo que prevê que a MTV seja uma das responsáveis pela programação da emissora que leva a marca da operadora de telefonia celular.
A Oi FM já está no ar em São Paulo desde o mês passado. A parceria deve ser iniciada até outubro, quando a companhia passa a operar no mercado paulista. A proposta é de uma programação totalmente focada em música e informação dirigidas ao público jovem.
Maéria extráida do site Meios & Mensagens.
Alvaro Augusto Macedo
Matéria postada em 13 de agosto/08.

Wednesday, August 06, 2008

Por US$900 mi, Sony compra 50% da gravadora Sony BMG


A Sony firmou acordo para comprar a participação de 50 por cento da Bertelsmann na joint venture Sony BMG por cerca de 900 milhões de dólares, pondo fim a uma parceria de quatro anos que nunca sustentou seu objetivo.
A Sony afirmou em comunicado nesta terça-feira que a Bertelsmann irá obter ainda 300 milhões de dólares em dinheiro no balanço da Sony BMG, elevando o valor total do acordo para 1,2 bilhão de dólares.
A gravadora —a segunda maior do mundo atrás da Universal— agora será chamada de Sony Music Entertainment Inc (SMEI) e será totalmente da Sony Corporation of America.Os artistas com contrato com a SMEI incluem Celine Dion, Alicia Keys, Bruce Springsteen, Justin Timberlake, Usher e Jay Chou.
Em agosto de 2004, a alemã Bertelsmann se uniu à japonesa Sony para formar a gravadora, que inclui selos como a Arista Records e Zomba.A Sony BMG teve vendas de 1,5 bilhão de euros (2,32 bilhões de dólares) em 2007.
Um porta-voz da Sony em Tóquio afirmou que a fabricante de eletrônicos tem expectativa de que a transação seja concluída até o final do ano, mas se recusou a comentar como o acordo irá afetar os lucros da Sony.A compra ainda precisa ser aprovada por órgãos reguladores.
Fonte: Reuters
Alvaro Augusto Macedo.
Matéria postada em 06 de agosto/08.

MusicDelivery: Aposta no talento do artista independente



Iniciativa promete maximizar as opções para o artista independente, oferecendo soluções para administração de músicas e distribuição digital. Uma das maiores dificuldades do artista ou compositor independente é administrar os aspectos funcionais de sua carreira, tais como: registro e edição de suas músicas, direitos de execução pública no Brasil e principalmente no resto do mundo.
Com a evolução da internet e a queda nas vendas dos mercados tradicionais de música, hoje todo artista também precisa prioritariamente pensar na distribuição digital remunerada de seu trabalho. Objetivando superar estas dificuldades, foi criado o MUSICDELIVERY, plataforma de serviços e soluções, dirigidas ao músico, compositor e artista independente.
O MUSICDELIVERY viabiliza a distribuição de músicas nas principais lojas online e mobile (telefonia) no Brasil e no mundo, gerando ao artista ou compositor, oportunidades de inclusão de suas músicas em CDs físicos, sincronizações, sonorização indoor para empresas e projetos especiais, além de ações customizadas para empresas.
E o principal: garante ao artista o recebimento de tudo isso. “Em um primeiro momento, estaremos iniciando com a edição de músicas e distribuição digital, mas já estaremos agregando criação e design gráfico, assessoria de comunicação e marketing, além de consultoria em produção”, explica Corciolli, artista e presidente da Azul Music, empresa que traz em sua bagagem 15 anos de experiência no mercado brasileiro e internacional.
Considerada uma das mais bem-sucedidas e respeitadas gravadoras independentes brasileiras, a Azul Music já realizou mais de 700 licenciamentos e mais de 120 projetos especiais, com mais de 15 milhões de CDs comercializados. “O MUSICDELIVERY nasceu para atender um número crescente de artistas que nos procuram com excelentes trabalhos, buscando espaço e reconhecimento”, complementa Corciolli.
Um dos diferenciais para o artista é que ele poderá acompanhar online, o status das ações realizadas em relação às suas músicas, relatórios e futuros recebimentos, tudo isso sem burocracia e com total segurança, através de um exclusivo login e senha no próprio site. “Com isso, acreditamos que o artista terá total transparência e tranqüilidade acerca de nosso trabalho, estabelecendo uma relação de confiança mútua, condição que as gravadoras tradicionais nunca proporcionaram”, finaliza Corciolli.
O MUSICDELIVERY disponibilizará músicas em mais de 300 lojas online de todo o mundo incluindo itunes, contando com um network de parceiros nos principais territórios: Estados Unidos, Inglaterra, Portugal, Espanha, França, Itália, Alemanha, Grécia, China, Japão, Índia, Rússia, Holanda, Argentina, México e Chile, entre outros. Maiores informações: www.musicdelivery.com.br - info@musicdelivery.com.br
Contato: (11) 5181.0610 (11) 7868.4453
Matéria extráida do site MusicDelivery
Alvaro Augusto Macedo.
Matéria postada em 06 de agosto/08.

Saturday, August 02, 2008

25a Edição "Jazz em Agosto" na Fundação Cauloste Gulbenkian - Lisboa


Ontem à noite, foi realizado a abertura do Jazz em Agosto/2008, com a primeira apresentação do músico Otomo Yoshihide e a New Jazz Orchestra, com os europeus Axel Dörner, Cor Fuhler e Mats Gustafsson, deram um grande concerto. Hoje dia 02 de agosto/08 há Satoko Fujii com o Min-Yoh Ensemble, no Anfiteatro ao Ar Livre da Fundação Gulbenkian.
Matéria extraída do blog Jazz Arredores
Alvaro Augusto Macedo.
Matéria postada em 02 de agosto/08.

Muito já consegui... mas ainda há muito para fazer...


Alvaro Augusto Macedo.
Foto postada em 02 de agosto/08.

Dificuldade das lojas de discos independentes em NY


O New York Times publicou um artigo sobre as dificuldades das lojas de discos independentes, como a Downtown Music Gallery, situada no Lower East Side de Manhattan (na foto), a passar por momentos difíceis, muito por causa do aumento exponencial do valor das rendas. A DMG enfrenta a inevitabilidade de ter que se mudar para longe da downtown, onde tem vivido desde sempre, e realojar-se algures em Queens, Brooklyn oou Washington Heights, segundo Bruce Lee Gallanter. 'Record Stores Fight to Be Long-Playing', texto de Ben Sisario.
Pela mesma razão encerraram clubes como o Tonic, na Norfolk Street, importante centro difusor da música improvisada de Nova Iorque. Noutro local, também o clube The Stone está a lutar com dificuldades para manter a porta aberta. John Zorn vai fazendo o que se lembra e pode pôr em prática, como a edição de discos de concertos ali gravados ao vivo. É o caso de The Stone - Issue Three: Lou Reed / Laurie Anderson / John Zorn, edição especial da Tzadik datada de Abril último, cujas vendas vão por inteiro para custear as despesas de funcionamento do clube.
Matéria extráida do blog Jazz Arredores.
Alvaro Augusto Macedo.
Matéria postada em 02 de agosto/08.