Friday, April 27, 2007

Quando o MP3 é sinônimo de MPE



O Projeto chama-se Música do Brasil e está gerando em um ano, US$2,6 milhões com exportação. Programa apóia participação de gravadoras independentes em feiras internacionais
Executado pela ABMI, BM&A e Associação Brasileira de Gravadoras de Disco (ABGI), em parceria com o Sebrae, a APEX-Brasil e o Ministério da Cultura. O projeto pretende beneficiar toda a cadeia produtiva da música brasileira e preparar nossas empresas musicais para trabalharem com o mercado internacional.
Surgido em junho de 2005, o programa está gerando, em um ano, cerca de US$ 2,6 milhões com exportação e tem meta de aumentar em 50% o número de empresas com mais de 10% de seu faturamento advindo de exportações. Está previsto também o crescimento de 10% no número de países que importam CDs e DVDs brasileiros, tanto o produto físico como o licenciamento de faixas e conteúdo.
De acordo com o gerente do projeto, Michel Nicolau, essas metas infelizmente não podem ser comparadas com dados de anos anteriores pela simples ausência de banco de dados. “Agora é que estamos envolvidos em pesquisas e indicadores que nos permitirão avaliar o crescimento daqui por diante”, avalia.

Loja de música a R$ 1,99
Felipe Llerena é uma prova de que o mercado fonográfico atual não se contenta em fazer negócios com o formato de disco tradicional. Pelo contrário, a cada dia crescem as possibilidades de comercialização dedicada ao MP3 (o formato mais conhecido de arquivo para audiodigital), seja para licenciar músicas para aparelhos de telefone celular, seja para trilha sonora de games, entre outros serviços. Nesse sentido, o MP3 pode ser sinônimo de Micro e Pequena Empresa (MPE).
Llerena dirige dois empreendimentos de pequeno porte: o selo Nikita e o site IMúsica (www.imusica.com.br). Com cerca de 20 títulos, o Nikita se propõe a lançar discos da chamada música brasileira de raiz, a exemplo da Velha Guarda da Mangueira e o Trio Nordestino. E também produz CDs de música eletrônica autoral, como a banda DuSouto e o projeto BoTECOeletro.
Já o portal IMúsica é o primeiro provedor de música digital da América Latina, em que o internauta paga para baixar músicas de uma imensa variedade de artistas do Brasil e do mundo. Os preços variam. As canções dos novos lançamentos de Marisa Monte (Universo ao Meu Redor e Infinito Particular), por exemplo, custam R$ 2,99 cada faixa. O mesmo preço custa o download de músicas de Madonna, peças clássicas de Mozart ou standards do jazzista John Coltrane. Mas há inúmeros itens a R$ 1,99, como Cazuza, Sandra de Sá e Margareth Menezes.
A partir do Midem 2006, o empresário começou a negociar o catálogo do IMúsica para os dez mais importantes portais de venda de música on-line do mundo. “Tudo ainda está no começo, mas estou animado”, comenta. Durante a feira, o empresário representou o Brasil como conferencista no MidemNet (dia de conferências que antecede o Midem e que tem como foco a distribuição digital). Na palestra “Emerging Digital Markets – A Visit to China, India and Brazil”, Felipe Llerena colocou o Brasil como um dos mercados emergentes em distribuição digital.
Resultados do Midem 2006
Resultados do Midem 2006
O portal IMúsica é apenas um exemplo de êxito na França. Por enquanto, o Midem 2006 é um dos maiores trunfos do projeto Música do Brasil. O estande montado no local teve uma participação recorde de empresas brasileiras: 22, entre selos, gravadoras, profissionais de mídia digital e sociedades arrecadadoras de direitos autorais. Os resultados que essas empresas demonstram são expressivos.
Pela contabilidade do gerente do projeto, Michel Nicolau, foram gerados US$ 234.500,00 em negócios assinados durante a feira, tendo como expectativa a geração de US$ 1,8 milhão nos próximos meses. “Os países com os quais o Brasil mais fechou negócios nesse período foram Alemanha, França, Inglaterra, Itália, Canadá, Coréia do Sul, Japão, Holanda, Estados Unidos, Taiwan, Rússia, Portugal, Argentina, Austrália, Suíça, Áustria, Cingapura, Israel, Hong Kong e Dinamarca”, enumera.
Segundo Nicolau, pela primeira vez o Brasil teve um representante convidado como conferencista, a exemplo de Felipe Llerena, diretor da iMusica. Também entre as empresas independentes do mundo, o Brasil é destaque. No encontro que marcou o lançamento da WIN – Worldwide Independent Network –, que vem a ser a coalizão de associações de independentes de todo o mundo, o Brasil esteve representado pelo presidente da ABMI, Carlos de Andrade.
Como empresário, Carlos Andrade é dono da pequena gravadora Visom Digital, que existe há 20 anos e tem catálogo de 64 discos. Em paralelo à gravadora, Carlão, como é conhecido pelos colegas de profissão, tem uma longa trajetória no campo da engenharia de som. “Fui um dos primeiros a ter diploma na minha especialização. Minha empresa é a única do Brasil a produzir o chamado DVD áudio e o Superáudio CD”, afirma.
Com esse currículo, Carlão fechou um maravilhoso negócio de exportação durante o Midem 2006, que consiste em restaurar o grandioso acervo de música erudita Kremlin. “Meu papel será restaurar o acervo e enviá-lo para a Holanda, que fará a distribuição. Ao mesmo tempo, com essa mesmo material restaurado, eu farei distribuição no Brasil e exportarei para os Estados Unidos. Em termos financeiros, só o serviço de restauração me renderá US$ 85 mil. As demais atividades envolvendo esse acervo vão gerar em torno de US$ 2,5 milhões”, contabiliza.
Carlos de Andrade acredita que, em termos de exportação, esse deve ser um dos grandes caminhos do Brasil daqui para frente. “Precisamos investir e insistir nesse mercado, que exporta inteligência, e não commodities. Nesse sentido, é sempre bom lembrar que os países do Primeiro Mundo vendem o que pensam. Já os países industrializados vendem o que fazem, enquanto os países emergentes vendem o que colhem”, frisa.
Catálogo e CD interativo
Catálogo e CD interativo
Na feira da França deste ano, a principal contribuição do Sebrae foi a confecção de dois catálogos. Um deles foi produzido especialmente para a feira, com 46 páginas, incluindo perfil de todas as gravadoras participantes, com foto de capas e sinopse de discos. O segundo catálogo é mais amplo, com 84 páginas e 38 gravadoras.
Folheando o material, fica evidente a riqueza musical produzida atualmente no Brasil. O catálogo abriga, por exemplo, o selo Albatroz, do produtor Roberto Menescal, dedicado à produção atual da bossa nova, junto à gravadora Trama, pertencente ao filho da cantora Elis Regina, João Marcelo Bôscoli, e que, entre vários títulos, tem em seu acervo nomes do mangueeat recifense, como Nação Zumbi, Otto e a cantora Gal Costa.
O Sebrae também apoiou a produção de um CD interativo com as mesmas gravadoras do catálogo citado, com contato dos produtores e uma mostra com 54 músicas. “Esses catálogos realmente são ferramentas importantes porque quanto mais as gravadoras tiverem oportunidade de divulgar seus trabalhos, mais chances terão de exportar”, afirma Miguel Gonzalez, gerente de vendas internacionais da Biscoito Fino.
Música do Brasil ganha portal na Internet
Música do Brasil ganha portal na Internet
O toque do Sebrae se encontra ainda na confecção do Portal Música do Brasil http://www.musicadobrasil.org.br/brasil/index.php, que foi lançado oficialmente durante a 2ª Feira Internacional de Música Independente, em Brasília. Para o empreendedor que se interessa por exportação de música, o portal representa uma ótima fonte de conhecimento, disponibilizando uma série de estudos e dicas.
O Manual do Exportador, por exemplo, dá informações sobre potencial exportador, planos de negócios, documentos exigidos na atividade exportadora, seguro de transporte, câmbio, licenciamentos, formação de preço de exportação, uso do Exporta Fácil dos Correios, entre outros dados. No item Mercado Mundial, já se encontram disponíveis dois estudos sobre o Japão e a Argentina.
Publicado pela Recording Industry Association of Japan (RIAJ), o relatório do Japão exibe os números de venda do mercado japonês no ano de 2004, incluindo dados sobre países que exportam música física (CDs) para o Japão. O Brasil consta da lista, com uma participação pequena, deixando à mostra um mercado a conquistar.
Já o texto sobre a Argentina, publicado pela Secretaria de Cultura do Governo da Cidade de Buenos Aires, aborda as pequenas e médias gravadoras de Buenos Aires, retratando uma situação de mercado com pontos em comum com a brasileira. Além desses países, em breve o portal vai oferecer estudos sobre vários mercados internacionais.
É claro que o site é repleto de informações sobre shows, eventos, feiras internacionais, links variados e um banco de dados sobre as principais gravadoras nacionais e internacionais.
Logomarca Música do Brasil
A propósito a logomarca Música do Brasil, criada pela agência W Brasil, do publicitário Washington Olivetto.
O briefing foi fornecido pelos coordenadores do projeto Música do Brasil. Um dos pilares seria construir uma imagem diferenciada da música brasileira no exterior, que não se confundisse com a world music, mas que se caracterizasse por sua qualidade e sua diversidade.
De acordo com o diretor de arte da W Brasil, Fabio Meneghini, o briefing da marca deveria representar o Brasil no mundo. “Eu uni na marca símbolos nacionais, como as curvas do calçadão de Copacabana e as cores do Brasil, ao mesmo tempo remetendo às ondas sonoras.
Matéria extraída do site do sebrae.
Alvaro Augusto - Produtor Cultural e Advogado.
Matéria postada em 27 de abril de 2007.

Thursday, April 26, 2007

Joost terá canal de música brasileira


O serviço de TV por internet Joost terá um canal dedicado à música brasileira.
O canal é resultado de uma parceria entre o Joost, a gravadora Trama e a distribuidora Elo Audiovisual. Entre os artistas brasileiros que farão parte da programação do canal estão Elis Regina, Tom Zé e Baden Powell.
O Joost, serviço de TV por internet montado pelos criadores do KaZaa e do Skype é semelhante ao YouTube, porém ainda está em fase de testes. Apenas usuários convidados podem usar o serviço.
A diferença dele para o YouTube é que o Joost pretende ter uma imagem de video mais definida, semelhante ao da televisão e do dvd, em virtude dos videos serem armazenados e distribuidos no seus servidores de forma distinta do YouTube.
Matéria extraída do site info abril uol.
Alvaro Augusto - Produtor Cultural e Advogado.
Matéria postada em 26 de abril de 2007.

MySpace lança versão em espanhol e prepara site em português



O MySpace, que lançou nesta terça-feira seu popular site de contatos em espanhol, informou que prepara uma versão em português especialmente para o Brasil.
"Estamos nos movendo rapidamente para construir comunidades que reflitam e respeitem os estilos de vida de nossos diversos membros", disse o vice-presidente da MySpace International, Travis Katz.
MySpace em Espanhol e MySpace América Latina, as duas versões lançadas hoje, estão em beta (teste) nos Estados Unidos e na América Latina, segundo a companhia News Corporation, proprietária do site.
A versão para o Brasil está a caminho, destacou a News Corporation.
"MySpace em Espanhol (latino.myspace.com) abre ainda mais a comunidade, dando a nossos membros hispânicos a possibilidade de compartilhar suas experiências, entrar em contato com membros de sua família e planejar suas vidas, tanto em espanhol como em inglês".
Matéria extraida do site musica uol.
Alvaro Augusto - Produtor Cultural e Advogado.
Matéria postada em 26 de abril de 2007.

Monday, April 23, 2007

Pianista de jazz Andrew Hill morre aos 75 anos nos EUA



O compositor e pianista de jazz Andrew Hill morreu na tarde de sexta-feira em Nova Jersey, nos EUA, ao 75 anos. A notícia foi divulgada no sábado pelo jornal norte-americano "The New York Times".

Andrew sofria de câncer de pulmão. Hill nasceu em 1931, em Chicago. Aos sete anos, aprendeu a tocar acordeão e depois, piano.
Ele tocou "be-bop" com músicos de Chicago, e saiu em turnê pelos Estados Unidos com Dinah Washington, Johnny Hartman e Dakota Staton. Em 1954, também teve a oportunidade de tocar com Charlie Parker no Greystone Ballroom, em Detroit.
Um trabalho com Roland Kirk o levou a Nova York no início dos anos 1960. o músico esteve no Brasil em 2004, quando participou do extinto Chivas Jazz Festival. Começou a gravar nos anos 50, tendo várias de suas performances sido lançadas pelo selo Blue Note.
Deixou um grande legado musical, entre eles os inúmeros álbuns gravados como líder pelo selo Blue Note nos anos 60 ao lado do primeiro time do jazz à época como Eric Dolphy, Sam Rivers, Joe Henderson, Bobby Hutcherson, Freddie Hubbard, Lee Morgan e muitos outros.

Foi praticamente o divulgador do genero Free Jazz nos EUA, mostrando e ensinado, que esse gênero de Jazz pode ser tocado muito mais de improviso do que seguindo uma determinada melodia. Revelou no ano de 2.000 vários artistas que acabaram seguindo esse gênero, são eles: Greg Osby, Jason Moran, Scott Coley entre outros.

Foi mal compreendido pelo público e por alguns músicos nos EUA que rejeitavam o Free Jazz.
Em 11 de abril último Hill recebeu o título de "doutor honorário" pela Berklee College of Music.
Matéria extraída do Folhaonline
Alvaro Augusto - Produtor Cultural e Advogado.
Matéria postada me 23 de abril de 2007.

Friday, April 20, 2007

Grupo Sirena lançará DJ Mag no Brasil


Revista inglesa de música eletrônica será produzida pela editora Rocky Mountain, que já edita a versão brasileira da americana Go Outside.

A revista inglesa de música eletrônica DJ Magazine, conhecida como DJ Mag, deverá chegar ao Brasil em junho deste ano. O Grupo Sirena, que administra quatro casas noturnas – Sirena, Buco, Morocco e Pacha São Paulo – e um restaurante – Casa Pizza – comprou os direitos de licenciamento da publicação para a América Latina.
A versão brasileira da DJ Mag será produzida pela Editora Rocky Mountain, de Carlos Alzugaray, que tem como diretora-geral Débora Liotti, esposa de Paulo Zegaib, que divide sociedade com Fernando Filho e Carlinhos Kalil, na administração do Grupo Sirena. A editora tem em seu portfólio a publicação de origem norte-americana, Go Outside.
A DJ Mag já está em fase de produção e terá sua primeira edição dedicada ao evento de música eletrônica Skol Beats, marcado para os dias 4 e 5 de maio, em São Paulo. “Decidimos aproveitar a cobertura que a DJ Mag fará do evento para iniciar a produção da revista aqui no Brasil”, afirma a Débora, que será responsável pelas estratégias de comercialização da revista. O conteúdo editorial será comandado pelo jornalista holandês, residente no Brasil, Edo Van Duyn, que também é sócio da agência de DJs, 3Plus.
De acordo com Fernando Filho, a proposta é que a publicação tenha 50% do conteúdo produzido no Brasil e a outra metade advinda da revista inglesa. “A DJ Mag Brasil será um negócio independente do Grupo Sirena”, afirma Filho. Segundo ele, a proposta é cobrir todas as vertentes do gênero assim como as atrações das casas noturnas brasileiras.
Inicialmente, a revista terá uma veiculação trimestral e terá distribuição gratuita para um mailing específico. Somente a partir de 2008 deverá ser comercializada através de venda em banca e assinatura. Por isso, a versão brasileira terá um caráter diferente da inglesa com uma cobertura não só voltada para a música eletrônica, mas também com reportagens de moda e comportamento. “Ainda é muito cedo para montar uma revista totalmente especializada na cena eletrônica como acontece na Inglaterra porque o mercado não é tão maduro para isso”, afirma Débora.
A razão social da revista, por enquanto, estará vinculada ao Grupo Sirena, porém o próximo passo da empresa será o de lançamento da Indústria do Entretenimento que pretende ser uma segunda empresa guarda-chuva de administração de diferentes nichos de negócio que não estejam ligados aos nightclubs.
Matéria extraída do site meios&mensagens em 20 de abril de 2007.
Alvaro Augusto - Produtor Cultural e Advogado.
Matéria postada em 20 de abril de 2007.

Wednesday, April 18, 2007

ABEART, ABRAPE, artistas e estudantes discutem regulamentação da meia-entrada


Câmara dos Deputados ABEART, ABRAPE, artistas e estudantes discutem Regulamentação da meia-entrada A Câmara dos Deputados recebeu no inicio de março, um grupo composto por cerca de 10 pessoas, representantes da classe artística, empresarial e estudantil para discutir a situação acadêmica para obtenção de benefício da meia-entrada para estudantes.

O grupo foi composto por: Ricardo Chantilly, secretário-executivo e José Fortes da ABEART (Associação Brasileira dos Empresários Artísticos); Lúcio Oliveira, presidente da ABRAPE (Associação Brasileira dos Promotores de Eventos); Gustavo Petta, presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes); Thiago Franco, presidente da UBES (União Brasilei-ra dos Estudantes Secundarista); do cantor e compositor Roberto Frejat; das atrizes Nathália Thimberg e Zezé Polessa; e dos produtores Alessandra Reis e Nilson Raman.


O grupo, que contou com o apoio da deputada federal Vanessa Grazziotin (PCdoB/AM), foi recebido pelo presidente da Câmara dos Deputados, Aldo Rebelo (PCdoB/SP). Durante o encontro, os participantes puderam expor os principais pontos do assunto e entregar o Manifesto em Defesa da Regulamentação da Meia-Entrada, assinado por entidades estudantis, empresariais e artistas.

Aldo Rebelo em contrapartida disse que ajudaria o grupo na medida do possível, no entanto, ponderou que o Governo Federal não poderia arcar com o custo da meia-entrada. Disse, ainda, que há necessidade de criar a consciência com relação ao uso da carteirinha de estudante e que seja restringido realmente a emissão destas somente aos estudantes, pois foi um benefício conquistado e este não pode ser retirado, nem onerar as partes envolvidas.


Rebelo completou que num país desigual, deve-se ter cautela ao legislar sobre o assunto e contemplar estudantes e idosos. Após o encontro com o presidente da Câmara, o grupo participou da audiência pública sobre o tema na Comissão de Educação e Cultura (CEC) da Câmara dos Deputados. Compuseram a mesa de discussão: Ricardo Chantilly; Lúcio Oliveira; Gustavo Petta; Thiago Franco; Vitor Ortiz (FUNARTE) e Gustavo Dahl, diretor-presidente da ANCINE, representando o representando o Ministério da Cultura.

Audiência foi mediada parte pela presidente da CEC, deputada Neyde Aparecida (PT/GO), parte pelo deputado Rogério Teófilo (PPS/AL), relator do Projeto de Lei (PL) 5205/05, objeto de discussão. Após a apresentação de um DVD com depoimentos de artistas, como Fernanda Montenegro, Rosamaria Murtinho, Irene Ravache e Ivete Sangalo, o manifesto foi lido pelo cantor Frejat, e pelas atrizes Zezé Polessa e Nathália Thimberg.

Seguem alguns pontos destacados pelos palestrantes convidados: Vitor Ortiz fala sobre o trabalho da Funarte; Gustavo Dahl comenta sobre a queda do número de sala de cinema (de 4 mil salas para 2 mil existentes hoje) e afirma que a tendência de venda de ingressos com carteirinha de estudante ilegal é só aumentar, caso não haja alguma ação; Gustavo Petta e Thiago Franco pediram, dentre outras coisas, a criação de uma legislação federal clara sobre o assunto.

Ricardo Chantilly e Lúcio Oliveira mostraram a disparida-de entre as leis municipais, sugeriram a limitação da meia-entrada a 30% e compararam o setor da cultura com outros da economia que dispõem de incentivos e benefícios para oferecer descontos aos cidadãos, dentre outras coisas. Ao final, o deputado Rogério Teófilo sugeriu montar uma equipe técnica com um repre-sentante de cada setor para discutir e montar relatório para encaminhamento do tema na Casa, ao mesmo tempo, pediu uma contra-proposta do grupo e que este continue pres-sionando os parlamentares. A audiência terminou por volta das 18h.

Matéria extraida do site da Abeart.

Alvaro Augusto - Produtor Cultural e Advogado.

Matéria postada em 18 de abril de 2007.




Monday, April 16, 2007

"Minha música está tocando nas rádios. Isso se chama jabá"



Há 20 anos ele briga com as gravadoras, denuncia o ‘jabá’ nas rádios e critica a postura de seus colegas. Ao beirar os 50, Lobão volta a ser personagem do circo que tentou destruir e grita: ‘isso é um golpe de mestre’
Lobão está sentado na sala vip de sua nova gravadora, a Sony BMG. Feliz por lançar um CD e um DVD ‘Acústico MTV’, e por agora ouvir suas músicas tocando nas rádios como nunca, Lobão tem muito a explicar. Sua fama nas últimas duas décadas foi conquistada graças aos ataques que fez à mesma indústria com a qual, agora, troca carícias.
Claro que você esperava levar pedrada ao decidir lançar um disco por uma grande gravadora não é mesmo..??. (jornal da tarde)
Lobão: Assim como esperava levar latadas no ‘Rock in Rio’. Eu queria provocar essa situação. Fiz isso por vários motivos. Estamos vivendo um cenário de esquerda tão chulo. Eu ajudei a eleger esse presidente que esta aí, ajudei pensando que o PT iria interagir em minha luta anti-jabá , mas quando vi o PT praticando mensalão me senti desmoralizado e comecei a ver que a esquerda festiva caiu no assistencialismo, na bagunça.
A história não foi sempre assim? (jornal da tarde)
Lobão: Eu acho lamentável a história da música brasileira ser toda de esquerda. Grandes compositores brasileiros que aparentemente fazem música de protesto, na verdade, fazem música de vítima. Quando você ouve ‘caminhando e cantando e seguindo a canção’ (de Geraldo Vandré), isso foi feito por um cara que está com pena de si próprio. Quando você ouve ‘O que será, que será’ (de Chico Buarque) o cara está com pena de si próprio. Eu não dou o menor valor para isso. Isso é coisa de zebra, de antílope. Eu sou lobão, sou predador, eu quero potência. Não sinto potência na nossa música, nossa música é passiva, privilegia a preguiça, elogia a preguiça, se embevece com nossa pobreza, com o nosso primitivismo.
Você falou dos grandes compositores brasileiros...(jornal da tarde)
Lobão: O João Gilberto não tem culpa de ser o que ele é, mas eu adoro bater no João Gilberto não pelo que ele é, mas pelo que cultuam dele. Quando um novo baiano quer ser velho, vira João Gilberto. O grupo Novos Baianos era maravilhoso. A partir do momento em que seus integrantes se encontraram com João Gilberto, morreram todos.
Suas opiniões são contundentes, os jornalistas o procuram muito por isso e tal. Mas elas não ficaram mais famosas do que suas músicas ? (jornal da tarde)
Lobão: Quando eu saí do mercado, era um doidão maconheiro. Pô, recebi 132 processos, onde eu ia me acusavam de fazer apologia às drogas. Eu andava com um advogado que tinha um habeas-corpus do meu lado. Me chamaram muito de falastrão, mas as pessoas não podem se esquecer de que o falastrão foi o que me fez sobreviver. Se eu não tivesse falado, ninguém iria ouvir minha música. Eu consegui ter prestígio e visibilidade nessa hora. Estava brigando com a Sony porque ela estava sentada em cima dos meus masters. Passei 20 anos sem ter acesso a eles. Só tenho agora graças à nova gestão.
E essa nova gestão fez você passar uma borracha na história dos processos que movia contra a Sony ? (jornal da tarde)
Lobão: É lógico que eu passei uma borracha. Mesmo porque, agora vamos voltar àquela coisa do ‘só falar’. O ‘só falar’ me deu ao mesmo tempo uma projeção, mas na época os diretores das gravadoras diziam ‘ah, o Lobão não sabe fazer um outro Me Chama, está falando porque está decadente.’ Eu agora estou tocando em primeiro lugar na rádio com a mesma música que eles (as rádios) estavam proibindo. Isso é um golpe de mestre.
Ou um golpe de jabá. (jornal da tarde)
Lobão: Mas é óbvio que é jabá, e eu quero mostrar que é. Quero mostrar que eu sofri vinte anos sem tocar no rádio, com as pessoas dizendo que eu era um decadente, um recalcado, um invejoso e que eu não sabia mais fazer música. Agora, por que está tocando em primeiro lugar na rádio? Agora posso explicar para as pessoas o que é jabá. Jabá é isso, é o que você está vendo, eu estou tocando na rádio. Não tenho problema em falar nisso. Nós somos o país do jabá. Um país em que neguinho paga para passar de ano, paga para aniquilar uma multa, paga para ter carteira de motorista, nada é meritório. O governo, em vez de privilegiar o cara que empreende, vai dar para o pobre sem cobrar nada dele. Há uma classe de pessoas que pari filhos só para obter uma bolsa família. O Brasil é o País do não mérito, onde tudo pode acontecer se você pagar. Você não merece ter uma carteira, não merece estar tocando no rádio, não merece nada, tudo é ‘jabaculezado’. A cultura que estou atacando é a mãe de tudo isso.
Então tudo é um golpe..? (jornal da tarde)
Lobão: É lógico que eu não sou nenhum Paulo Ricardo, você está vendo que não estou me arrependendo de porra nenhuma. Pelo amor de Deus, estou inaugurando uma nova era. Os músicos sempre encaram o acústico uma coisa sem méritos, então fazem malfeito e acreditam que, porque vai ter o jabá, vão colocar na rádio e vai tocar.
O que viria ser essa "nova era" ? (jornal da tarde)
Lobão: Já batemos o suficiente nas gravadoras, e agora entrou uma nova geração de diretores aí. Os Mutantes foram contratados por uma gravadora, é hora de fazer parceria. A Internet cresceu, as gravadoras encolheram, as rádios, em vez de cobrar jabás, estão agora optando por ringtones (músicas para celulares).
Como assim ? (jornal da tarde)
Lobão: Em vez de jabá, elas estão querendo vender as músicas para virarem ringtone. Elas colocam a música na programação, a pessoa gosta e acaba comprando o ringtone. Isso democratiza muito a situação, é muito mais justo do que o jabá.
Não parece ser algo bom demais para as rádios, não é também exploração da obra do artista ? (jornal da tarde)
Lobão: Mas cara, a gente tem que tomar cuidado, não podemos ficar demonizando, tem uma hora que eu prefiro lidar com um capitalista tubarão do que com um culpado católico que quer botar bomba em rádio. E olha que rádio comunitária cobra jabá como as rádios grandes. Eu sei disso porque estive lá. Então está todo mundo dominado. Demonizar as rádios é fácil. As pessoas têm que entender que há ciclos.
Seus raciocínios seguem uma lógica, ok. Agora, continua existindo um outro lado aí. Seu público, os músicos independentes que o seguem, jornalistas que embarcavam na teoria do Universo Paralelo, para essas pessoas não fica estranho sua postura de agora? (jornal da tarde)
Lobão: Eu sei o que você vai falar. O que vai acontecer é que vocês vão saber que eu estou com a razão, cara. Eu raciocino cinco jogadas de xadrez antes. Quando eu fui fazer disco independente, neguinho me malhou. Quando fui fazer a revista independente, a mesma coisa. Quando saí da banda Blitz, nos anos 80, os caras diziam ‘você é maluco, vai perder a sua vida, poderia comprar seu apartamento com o que iria ganhar lá’. Eu fui contra e sempre me dei bem, isso porque eu sei o que estou fazendo. Eu sei que tenho um repertório que poucos artistas têm. Cara, eu tenho no mínimo 30 hits nacionais, não há ninguém da minha geração que tenha isso.
E deles, 80% são hits românticos. Você, no fundo Lobão, é um cantor romântico. (jornal da tarde)
Lobão: Eu faço canções, e a maioria delas é love songs, canções de amor. Os jornalistas fazem um diferença entre balada e rock, mas para mim a balada é a alma do rock. Eu cresci ouvindo Yesterday, Hey Jude, Wild Horse, Angie, Starway to Haven, Hotel California, todo mundo que se perpetuou fez uma balada na vida. Isso está dentro de mim. Me desculpe, mas se pegar uma balada minha e uma do Lulu Santos, vai ver uma diferença brutal.
Músicas suas em outras vozes ficam mais, digamos, doces...(jornal da tarde)
Lobão: É claro que quando um cara assassina, ele assassina. Quando o João Gilberto canta ele assassina. Ele brocheia a música, despotencializa. Se eu uso um acorde maior, é porque quero um acorde maior. Eu estudei com Guerra Peixe, sei harmonia, mas queria um acorde maior ali. Cara, eu tenho muita facilidade em tocar as coisas, eu sei tocar bem, sou um baita músico, toco milhares de instrumentos bem, toco muito baixo, guitarra, e isso faz diferença na hora de fazer uma música. Cara, eu tenho um texto forte, sei que escrevo bem. Não conheço alguém que escreva tão bem quando eu, desculpa te falar isso.
Matéria extráida do site do jornal da tarde em 16 de abril de 2007.
Alvaro Augusto - Produtor Cultural e Advogado.
Matéria postada em 16 de abril de 2007.

Friday, April 13, 2007

Wallpaper - Alicia Keys


Alvaro Augusto
Foto postada em 13 de abril de 2007.

Tuesday, April 10, 2007

Selo Putumayo vai ampliar ação na América Latina


Referência no segmento da word music, com CD's distribuidos em mais de 100 países, o selo independente Putumayo vai ampliar a atuação na América Latina.
Depois de abrir um escritório no Rio, no final de 2006, anuncia para maio o início da fabricação de seus títulos no Brasil, em parceria com a Sonopress. O primeiro lançamento, também com distribuição mundial, será a compilação "Brazilian Lounge", que reúne gravações de Paula Morelenbaum, Bebel Gilberto, Seu Jorge e Kátia B, além das bandas Mundo Livre S/A e Bossa Cuca Nova, entre outras.
O selo, que costuma licenciar gravações já existentes, também prepara uma compilação de canções para crianças - o sexto título de música brasileira de seu catálogo. Com sede em Nova York, a Putumayo (nome de uma região da Colômbia) nasceu de modo inusitado.
Conforme matéria postada nesse blog em novembro/06 Dan Storper, seu fundador e presidente, tinha uma rede de lojas de roupas exóticas de países do Terceiro Mundo. Criou o selo em 1993, ao perceber o interesse dos clientes pelas músicas que trazia das viagens para tocar nas lojas. Quatro anos depois, decidiu se dedicar apenas à gravadora, hoje com mais cem títulos em seu catálogo.
Matéria extraída da Folha de S. Paulo - 10/4/2007 - Por Carlos Calado

Alvaro Augusto - Produtor Cultural e Advogado.

Matéria postada em 10 de abril de 2007.

Apple supera a marca dos 100 milhões de iPods vendidos no mundo



A empresa de informática Apple anunciou nesta segunda-feira ter superado a marca dos 100 milhões de iPods vendidos no mundo. O aparelho é o pioneiro dos reprodutores de música digital e se tornou um verdadeiro fenômeno social depois de seu lançamento, em novembro de 2001, detendo 75% do mercado de música digital.
Desde sua criação, o iPod teve 10 versões diferentes, das quais 5 gerações do iPod clássico, reprodutor elogiado no mundo do marketing como objeto do desejo por seu design, funcionalidade e preço acessível.

O aparelhinho teve várias interpretações desde seu lançamento, do iPod mini - depois substituído pelo iPod nano ao iPod vídeo passando pelo shuffle.
O sucesso do iPod - um em cada quatro nova-iorquinos tem um, segundo alguns analistas - alavancou as vendas da Apple, cuja base comercial era formada, até então, pelos computadores e softwares Macintosh, concorrentes dos programas para os computadores pessoais, dominados pela Microsoft.

Esta supremacia também despertou críticas, com os detratores reprovando a Apple pelo domínio do mercado de música digital ao associar de forma exclusiva o aparelho ao seu site de vendas on-line iTunes, que hoje detém 70% do mercado de música on-line baixada legalmente e paga.
Em abril, a Apple anunciou um acordo com a casa fonográfica EMI, que permitirá a leitura dos arquivos baixados no iTunes em leitores diferentes do iPod, graças à supressão dos direitos anti-cópia (DRM), um gesto destinado unicamente a melhorar a imagem da Apple, segundo analistas.
Entre os consumidores, o iPod como "um prolongamento da personalidade" suscitou um movimento "anti-iPod" nos Estados Unidos e no resto do mundo, como campanhas de sátira denunciando a uniformização dos indivíduos, associações na internet e "dias sem iPod".
Enquanto a Apple ressalta que o iPod é "o aparelho mais rapidamente vendido da história dos reprodutores de música", alguns prevêem uma redução das vendas.
Carmy Levy, da Infotech Research, confia em que "as vendas estáveis terão uma ligeira baixa em 2007", em um contexto de concorrência avivada cada vez mais pelos celulares multimídia.
Matéria extraída do site musica uol em 10 de abril de 2007.
Alvaro Augusto - Produtor Cultural e Advogado.
Matéria postada em 10 de abril de 2007.

Wednesday, April 04, 2007

Beatles com brinquedo da Lego


Já postamos fotos curiosas nesse blog com o que se pode fazer com brinquedos da Lego.
Esse é mais uma idéia divertida. "The Beatles Lego"
Mais imagens vocês podem ver no:
Alvaro Augusto.
Matéria postada em 04 de abril 2007.

Gravadoras rivais acompanham de perto EMI em downloads sem DRM


A EMI está assumindo um risco ao se tornar a primeira gravadora importante a abandonar o software de combate à pirataria para a venda online de sua música, mas as rivais de maior porte talvez estejam em posição melhor para desfrutar das eventuais recompensas.
A indústria da música vem usando os sistemas de administração digital de direitos, ou DRM, como ferramenta básica em sua luta contra o download ilegal, mas os críticos da prática argumentam que ela impõe restrições demais aos consumidores e prejudica os downloads legais de música.
Em resposta, a EMI, que este ano já lançou dois alertas de problemas de lucratividade, anunciou que colocará à venda para download uma versão de seu catálogo com qualidade melhorada de som e sem proteção.
Uma fonte setorial disse que as demais gravadoras devem acompanhar a experiência de perto, mas apontou que a EMI vinha enfrentando problemas devido à falta de álbuns de sucesso, recentemente, o que significa que qualquer potencial benefício talvez seja reduzido.
"É preciso ter sucessos que as pessoas desejem comprar, e depois definir plataformas e se o DRM será ou não usado", segundo a fonte.
No entanto, Mark Mulligan, analista da Jupiter, disse que a decisão muda o jogo completamente, e que sua expectativa é que as demais grandes gravadoras sigam a EMI rapidamente.
"Isso é algo que todas as gravadoras estão tendo de considerar... devido ao estado geral do mercado. Mas a EMI vem sofrendo mais que qualquer concorrente", afirmou.
"Ela não conta com o benefício de uma matriz poderosa, e não tem presença forte nos Estados Unidos. Precisa ser inovadora, e se manter adiante das tendências", acrescentou o analista.
A Warner Music Group afirmou que não vê lógica em abandonar o DRM, mas continua a testar o uso de arquivos sem proteção, o mesmo que vem fazendo a Universal Music, parte do grupo Vivendi.
Sob o primeiro acordo para distribuir essa nova forma de conteúdo, a iTunes, da Apple, venderá faixas da EMI por 1,29 dólares, 1,29 euros ou 99 pence (centavos de libra), um pouco acima de seu preço padrão. Os álbuns com qualidade de som melhorada e sem DRM manterão o mesmo preço.
Matéria extraída do site uol.
Alvaro Augusto - Produtor Cultural e Advogado.
Matéria postada me 04 de abril de 2007.

Monday, April 02, 2007

Livro Kind of Blue: a Obra-Prima de Miles Davis


Em 1959, Miles Davis reuniu seu famoso sexteto - John Coltrane, Cannonball Adderley, Bill Evans, Wynton Kelly, Paul Chambers e Jimmy Cobb - no 30th Street Studio, em Nova York, e, em apenas duas sessões de improviso, criou uma obra-prima. Kind of Blue é uma referência para músicos, entusiastas e neófitos. Suas impressionantes vendas confirmam sua longevidade, e sua importância ainda causa impacto na música.
Neste olhar cuidadoso sobra a história do álbum, o jornalista americano Ashley Kahn traça um panorama do jazz nos anos 50 e recria o cenário dessa monumental gravação. O livro começa com a emocionante chegada do autor aos estúdios da Sony Musics, que detém os arquivos de Kind of Blue, e transmite toda a ansiedade e excitação que o raro acesso aos originais do álbum causam.
Em seguida, relata a chegada de Miles Davis a Nova York e repassa sua trajetória até se debruçar, take a take, sobre as duas famosas sessões de gravação. Desse ponto em diante, o foco se alarga novamente para mostrar sua repercussão e influência. Três interlúdios ajudam a situar o contexto: a ascensão da Columbia Records e seu papel no sucesso de Kind of Blue, o 30th Street Studio e as propriedades acústicas inigualáveis que tanto distinguiam a música lá gravada e o epônimo Freddie Freeloader.
A sensação de realmente estar no estúdio, presenciando cada detalhe da gravação e conhecendo a personalidade dos músicos e da equipe afloram no decorrer das páginas, revelando preciosos detalhes que certamente vão aumentar a apreciação dos fãs. Com transcrições de trechos não-editados das fitas master, entrevistas, arquivos da Columbia Records recém-descobertos, cerca de cem imagens (incluindo fotografias inéditas, partituras e registros do estúdio), entrevistas e o prefácio do único membro sobrevivente da banda, Jimmy Cobb, Kind of Blue é um tributo a um importante episódio da história da música.
Vai aí mais uma dica de um livro para os amantes do Jazz.
Preço: aproximadamente R$ 40,00
Editora - Barracuda
Alvaro Augusto.
Matéria postada em 02 de abril de 2007.

iPod muda nome de carro na Europa



Atualmente, uma série de montadoras de automóveis já oferecem modelos de carro com suporte para o iPod – player multimídia desenvolvido pela Apple. Agora, mudar o nome de um carro que vem com o aparelho é certamente algo inédito – e foi isso que a Volkswagen da Espanha fez. Ela criou o iGolf.
No novo carro, o player fica escondido dentro do apoio para braços do console central. O esconderijo, porém, é um pouco inútil já que o nome iGolf vem impresso em várias partes do véiculo – ou seja, se o ladrão quiser roubar um iPod ele sabe em qual carro ir primeiro. O usuário sempre pode levar o player com ele para evitar quaisquer contratempos. O preço da novidade – 18 mil euros (R$ 50 mil).

Matéria extraída do site newuol no dia 02 de Abril de 2007.
Alvaro Augusto - Produtor Cultural e Advogado.
Matéria postada em 02 de abril de 2007.