Tuesday, February 27, 2007

Como a cantora ANASTÁCIA se descreve

“Uma vez alguém me perguntou três palavras que melhor me descrevem e eu disse: alta, bem alta, muita alta..”
Alvaro Augusto
Matéria postada em 27 de fevereiro de 2007

DIGA "NÃO" AO DRM


Alvaro Augusto
Matéria postada em 27 de fevereiro de 2007.

Comissão aprova lei que torna o "jabá" um crime


O projeto de lei que torna crime a prática de jabá (execução de música em rádio ou TV mediante pagamento do artista ou da gravadora), foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.
Apresentada em 2003 pelo deputado Fernando Ferro (PT-PE), a proposta já havia sido aprovada também nas outras duas comissões designadas para analisá-la (Educação e Cultura; Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) e deverá seguir agora para votação no plenário da Câmara.
O projeto torna o jabá um crime com penas que variam de multa a detenção de um a dois anos, além da cassação da emissora que receber o dinheiro para colocar uma música no ar.
Podem ser responsabilizados radialistas, apresentadores, produtores, gerentes de marketing ou qualquer profissional que tenha participado da negociação. Conhecida também como "jabaculê", a prática é comum, especialmente nas rádios, mas ocorre também em programas de televisão.
O deputado diz esperar agilidade na tramitação do projeto."
Estamos caminhando para desvendar os segredos que envolvem as relações das empresas de comunicação com a divulgação da cultura brasileira. Esperamos celeridade na aprovação do projeto para inibir esses procedimentos escusos", afirmou Ferro, por meio de sua assessoria de imprensa.
Matéria extraída da Folha online em 20 de novembro de 2006.
Alvaro Augusto - Produtor Cultural e Advogado.
Matéria postada em 27 de fevereiro de 2007.

Tila - Cantora que tem 1,7 milhões de amigos no MySpace



A cantora Tila Tequila, que ganhou fama no mundo virtual por lançar uma campanha com 1,7 milhão de amigos em sua página no MySpace, espera poder contar com sua influência na internet para estourar nas paradas com seu primeiro single.
“Quero ser a primeira artista sem gravadora a estar entre os top 20 da Billboard, e até a alcançar o número 1”, escreve Tila em seu blog. A cantora convoca os amigos internautas a “espalharem o movimento” comprando seu single no iTunes por US$ 0,99.
“Se o movimento der certo posso ir à Oprah e ao Larry King contar ao mundo como meus amigos no MySpace me ajudaram”, diz.
“Preciso da ajuda de vocês para provar que as pessoas que fazem parte da indústria da música estão erradas”, acrescenta. “Eu quero fazer história.”
Quando a banda emo Fall Out Boy estreou em segundo lugar na Billboard, as vendas de seu single em formato digital tinham alcançado a marca de cerca de 162 mil cópias. Quem sabe acontece algo parecido com a "Tequila Girl"?
A campanha promovida pela garota – que além de disponibilizar suas músicas mostra parcelas generosas de seu corpo em fotos nada tímidas no MySpace – rendeu uma reportagem publicada recentemente no jornal norte-americano “The New York Times”.
Matéria extraída do Globo em 27 de fevereiro de 2007.
Alvaro Augusto - Produtor Cultural e Advogado.
Matéria postada em 27 de fevereiro de 2007.

Friday, February 23, 2007

Wallpaper - Um Baixo Elétrico


Alvaro Augusto
Foto extraída do site:
http://wordpress.com/tag/wallpaper/
Matéria postada em 23 de fevereiro de 2007.

Eu roubo música


Já que as matérias do blog nessa última semana foi sobre música, me parece interessante o site Bubble Project, cujo o dono é um japonês naturalizado americano de nome Ji Lee, no qual consiste em criar sticker (adesivos), com pequenas bolhas vazias, para que as pessoas possam adicionar textos que quiserem.
Assim nós podemos romper o monólogo do mercado e converte-lo livre e aberto.
Eu particularmente gostei do sticker “I steal music” (Eu roubo música), evidentemente dirigido as gravadoras que continuam criando meios de impedirem as pessoas de baixarem musicas pela internet e compartilharem música por meio de redes P2P.
Gostaram desse adesivo..?? tem muito mais no:
Alvaro Augusto – Produtor Cultural e Advogado.
Matéria postada em 23 de fevereiro de 2007.

Wednesday, February 21, 2007

Revival 2 - Herbie Hancock - Rockit

Para quem não sabe a música Rockit, foi uma das mais tocadas nas pistas de dança de São Paulo e Rio de Janeiro no inicio dos anos 80.

Discotecas como Papagaio/SP, Hipopotamo/SP [Ricardo Amaral], Gallery [Vitor Oliva] e Dancin Day's/RJ [Nelson Mota], eram as mais badaladas e naquele momento eram as que lançavam os grandes hit's.

Herbie Hancock, grande e versatil músico de jazz, criou naquela decada de 80, um ritmo delirante que já antevia o que a música se tornaria no futuro próximo.

Vale a pena rever esse video

Alvaro Augusto - Produtor Cultural e Advogado.

Matéria postada em 21 de fevereiro de 2007.

Revival - KRAFTWERK@WEARETHEROBOTS

WE ARE THE ROBOTS, WE ARE THE ROBOTS..........

We are programmed just to do anything you want us to we are the robots...

WE ARE THE ROBOTS...
ZXUTZUTTTXZRTYR...

Alvaro Augusto.


Veja a caixa do Windows Vista


Essa é a caixa que acompanha o CD Windows Vista. Eu particularmente gostei muito.
Alvaro Augusto.
Matéria postada em 21 de fevereiro de 2997.

Ao Vivo no Village Vanguard

Na porta há um toldo vermelho, com o nome do lugar em letras brancas, facilmente reconhecível por qualquer um que tenha um mínimo de intimidade com o jazz. Lá dentro - depois de descer uma escada de 15 degraus - são exatos 123 lugares voltados para um palco tão modesto quanto histórico.
O Village Vanguard, que abrigou de John Coltrane a Lenny Bruce, de Miles Davis a Woody Allen, de Woody Guthrie ao andarilho Joe Gould, ganha uma biografia escrita por quem mais entende de Village Vanguard: Max Gordon, seu fundador e - até a sua morte em 1989. Atualmente comandado pela viúva de Gordon, Lorraine, o Village Vanguard continua aberto e mantém o alto nível da programação.
O livro "Ao Vivo no Village Vanguard (CosacNaify, 232 páginas)", recupera através da memória do fundador do local, alguns dos momentos mais expressivos do que foi feito musicalmente em Nova York durante mais de cinco décadas. A casa fundada por Max Gordon em 1934, é exaltada em 19 textos em que o autor não apenas recupera sua convivência com alguns dos gigantes do jazz como também mapeia a história do show business e da vida cultural nos Estados Unidos desde a década de 1930.
Essa evolução foi acompanhada de perto por Gordon, que nasceu na Lituânia em 1903 e veio, ainda criança, com a família para os Estados Unidos. Adolescente, já freqüentava os bares e outras espeluncas do Village. Assim, pareceu-lhe natural abrir um local onde pudesse reunir os amigos e abrir espaço para jovens escritores, poetas, músicos e comediantes.
O reconhecimento foi infinitamente superior ao que Gordon esperava e o Village Vanguard virou sinônimo de programação de qualidade. Mais: Max Gordon conseguiu se transformar num dos poucos donos de casas noturnas respeitados pelos músicos. Até os de convívio mais difícil - como Charles Mingus e Sonny Rollins - faziam questão de abrir espaço nas agendas para se apresentar no Village Vanguard. E foi da convivência com os músicos que Gordon aperfeiçoou o sentido de improviso.
Assim, o livro reproduz o clima dos mais de 100 discos gravados no local e ainda conta com o crítico Nat Hentoff na introdução do livro de "Ao Vivo no Village Vanguard", que traz um ensinamento fundamental: Escrever é sentir um ritmo e depois se deixar levar por ele.
Mais uma dica de um livro para os amantes do Jazz.

Livro - Ao Vivo no Village Vanguard
Autor: Max Gordon
Editora – Cosac Naify
Alvaro Augusto - Produtor Cultural e Advogado.
Matéria postada em 21 de fevereiro de 2007.

Friday, February 16, 2007

Vamos !! corra e se afaste logo da câmera


Põe a câmera em um lugar fixo e programe a foto instantânea para 2 segundo e saia correndo. É o resultado que vocês podem ver na foto acima.

Ridículo!! Como pode..?? Será que ele não tem o que fazer..??

Alvaro Augusto.

Matéria postada em 16 de fevereiro de 2007.

Aerosmith se apresenta no estádio do Morumbi na sexta feira 13


A banda norte-americana "Aerosmith" farão uma única apresentação nos palcos brasileiros em abril. A banda de hard rock toca no dia 13, uma sexta-feira, no estádio do Morumbi (zona sul de São Paulo). A abertura será do Velvet Revolver.
Os fãs do grupo verão o show da turnê "Route of All Evil", que estreou em setembro nos Estados Unidos. Dois dias depois do show no Morumbi, o grupo se apresenta em Buenos Aires e segue então para a Europa.
No repertório estarão músicas da coletânea lançada no ano passado, "Devil's Got a New Disguise - The Very Best of Aerosmith". O disco, lançado para cumprir contrato com a gravadora, traz apenas duas músicas até então inéditas: "Devil's Got a New Disguise"e "Sedona Sunrise".
No repertório devem estar sucessos como "Dream On", "Sweet Emotion", "Walk This Way", "Dude (Looks Like a Lady)", "Rag Doll", "Love in an Elevator", "Janie's Got a Gun", "What it Takes", "Livin' on the Edge" e "Cryin'".
Após mais de três décadas, a formação da banda --Steven Tyler (vocal), Joe Perry e Brad Whitford (guitarras), Tom Hamilton (baixo) e Joey Kramer (bateria)-- é a mesma do primeiro disco ("Aerosmith", de 1973). Em seus 37 anos de carreira, a banda teve essa formação por 31 anos --e se mantém assim desde 1984.
Hamilton, ainda em recuperação do tratamento contra um câncer de garganta, não se apresentou com a banda em alguns shows da turnê norte-americana. É possível que, no Brasil, ele suba aos palcos --caso isso não aconteça, David Hull, que tocava no Joey Perry Project, poderá substitui-lo. Em março do ano passado, o grupo teve de suspender uma turnê por conta de problemas nas cordas vocais de Tyler.Os preços e a data de venda dos ingressos para o show em São Paulo ainda não estão definidos.

Matéria extraída da folha online em 14/02/07
Alvaro Augusto - Produtor Cultural e Advogado.
Matéria postada em 16 de fevereiro de 2007.

Steve Jobs defende o fim do DRM


Steve Jobs, presidente das organizações Apple, publicou na terça-feira passada, uma carta aberta no site da Apple sobre música digital e DRM (Digital Rights Management). No texto, Jobs elegantemente tira dos ombros da empresa a culpa sobre a polêmica do DRM e afirma que a Apple concordaria, sim, em vender música sem a restrição, contanto que as gravadoras autorizassem.

A carta aberta de Steve Jobs pode ser lida, em inglês e na íntegra, no endereço
http://www.apple.com/hotnews/thoughtsonmusic/

É incrível o poder que tem as gravadoras em obter êxito nas regulamentações internacionais e interferir na legislação de direitos autorais, sobretudo quando se trata de incluir artigos e parágrafos que permitam promover coisas como DRM.
Alvaro Augusto - Produtor Cultural e Advogado.
Materia postado em 16 de fevereiro de 2007.

Thursday, February 15, 2007

DRM + APPLE e suas controvérsias


Algumas pessoas já devem saber mas a sigla DRM em inglês significa Digital Rights Management e em português podemos dizer GGD Gestão Digital de Direitos.

Com a extrema facilidade para se copiar CD, DVD, bem como, outras mídias e ainda distribuir qualquer conteúdo, foi criado um dispositivo chamado “DRM” que introduzidos nos CD’s ou DVD’s restringi cópias e divulgações de obras protegidas por direito autoral. Inclusive esse software determina quantas vezes se pode ouvir determinada música antes de ter de comprá-la novamente e com que tipos de arquivo determinado aparelho será compatível, enfim ele determina o controle sobre as mídias.

Salvo “as exceções das gravadoras que acreditam que podem ter vantagens econômicas com as vendas de CD’s e DVD’s com esse sistema atrelado”, a grande maioria das pessoas e até alguns paises da Europa discordam da permissão desses dispositivos introduzidos nos CD’s e DVD’s .

O DRM está incluído em todos os tipos de dispositivos digitais, algumas vezes sem informar a quem os compra a respeito de suas conseqüências, pois, atualmente ha uma forte tendência no mercado ao uso de medidas protecionistas referentes aos trabalhos artísticos

E esse é o grande problema, porque o DRM implantados em alguns CD’s ou DVD’s travam os computadores na hora de tocarem, pois, foi assim que aconteceu com o novo CD da cantora Celine Dion e Robbie Williams e aí consumidor sem paciência quer seu dinheiro de volta. Esses transtornos tem surgido diariamente nas lojas de varejos sobretudo nos EUA.

Steve Job presidente das organizações Apple declarou recentemente em carta aberta que é contra o DRM e explica em linhas gerias nessa carta, que esse dispositivo não funciona para combater a pirataria, pois, qualquer pessoa com conhecimento técnico pode quebrar o código criptografado e partir daí conseguir copiar o CD ou DVD. E ainda afirma na respectiva carta que 90% do faturamento das gravadoras, vem da venda de CD's, que não possuem qualquer tipo de DRM e podem ser ripados para o computador sem quaisquer problemas, então ele faz a seguinte pergunta: "Qual o benefício que as gravadoras têm em vender uma pequena parcela restante de suas músicas com um sistema DRM ..?? Aparentemente nenhum".

Steve Job vem sofrendo pressão de todos os lados para aderir ao DRM e está sendo ameaçado de sofrer processo judicial caso isso não venha ocorrer. Os que são contra Job, alegam que afirmação dessa carta não passa de uma jogada de marketing, pois, já que está tão preocupado com o consumidor deveria tornar a venda de musicas do site Itune compatível com dos demais player digitais e não somente com o Ipod.
Sou contra o DRM em minha modesta opinião, a Apple e Steve Jobs atualmente tem um grande poder de influencia sobre a indústria musical e o texto que foi publicado abertamente em carta é importantíssimo e só pode ser visto com passo adiante para acabar de um vez por todas com o DRM que traz tantos problemas, ou melhor, danos para a música, musicos, aparelhos de computadores, cd, dvd etc...
Alvaro Augusto - Produtor Cultural e Advogado.
Matéria postada em 15 de fevereiro de 2007.

Tuesday, February 13, 2007

O paraíso do Geeks no Japão

Qual é o paraíso dos Geeks no mundo ? Acredito que deva ser dois, o primeiro a loja da Apple na 5 avenida em Nova Yorque e o segundo o maior centro comercial eletrônico do mundo, o YODOBASHI CAMERA em Tóquio.
O que faz esse centro comercial ser diferente do demais é que esse é constituído em um prédio de treze andares, com muitas lojas que oferecem o que há de mais novo em Filmadoras, Câmeras Fotográficas, Celulares, TV de Plasma, HD-DVD, Robótica, Softwares e Equipamentos de Som.
Vamos dizer que é um paraíso para quem tem bastante dinheiro para gastar, pois, tudo que diz respeito a lançamento e aparatos tecnológicos encontraram lá, por isso quem for ao Japão, vale a pena visitar esse centro comercial.
A foto acima foi extraída do google earth, que vezes ou outra faço uma visita. Agora quem estiver por lá e queira enviar uma foto da YODABAHI CAMERA para esse blog ficarei muito feliz também !
Alvaro Augusto – Produtor Cultural e Advogado.
Matéria postada em 13 de fevereiro de 2007.

Orkut mais popular que MySpace..??


Cameron Marlow uma pesquisadora americana pesquisou um pouco sobre o Orkut, uma das primeiras redes de relacionamentos criado por um empregado do Google. Segunda ela o Orkut estaria superando o MySpace em visita e popularidade, aparecendo em primeiro lugar no rank dos sites mais visitados, em virtude do site promover uma forte estratégia de marketing na divulgação fora dos Estados Unidos.
Para a pesquisadora a comunidade do Orkut já não é mais um atrativo para os americanos, devido a invasão latina sobretudo a brasileira. Eu particularmente acho tudo isso muito interessante e enriquecedor, pois, a importância das redes de relacionamentos vem justamente da alta freqüência de usuários ativos, independente que país os usuários sejam e não dos serviços que a comunidade ou o site podem oferecerem, motivo pelo qual, acredito que os países latinos se converterão nos próximos anos em um mercado sumamente atrativo na medida em que a conexão e os computadores diminuam de preços e permitam maior inclusão digital.
Alvaro Augusto – Produtor Cultural e Advogado.
Matéria postada em 13 de fevereiro de 2007.

Monday, February 12, 2007

UM TRIBUTO A JOHN CAGE

John Cage (1912-1992) é uma das figuras seminais da música do século XX. Alguns o consideram um compositor, um mito e um guru. Outros, um charlatão. Ele nasceu em Los Angeles e estudou música com Henry Cowell e Arnold Schoenberg. Este, referindo-se ao aluno, comentou: "Ele não é um compositor. Ele é um inventor, um gênio.
Cage desafiou permanentemente os conceitos musicais afirmando que novos sons sempre estariam à disposição dos compositores. Ele foi um dos primeiros músicos a prever a importância da participação de instrumentos eletrônicos na música do futuro.
Depois de escrever inovadoras peças para percussão, em 1938 o músico inventou o "piano preparado". Este era um piano de cauda no qual foram introduzidos, entre suas cordas, parafusos, pregos, pedaços de madeira e papelão destinados a produzir sons inéditos. Para o "piano preparado", Cage escreveu um Concerto com Orquestra e um ciclo de Sonatas e Interlúdios, compostos entre 1946 e 1948.
No final da década de 40 a atitude de Cage em relação à música sofreu profundas mudanças devido aos resultados de seus estudos em Zen Budismo e filosofia Hindu. Da teoria Zen ele herdou o gosto particular pela não intencionalidade, passando a jogar o aleatório e sons sem significado junto ao seu processo de criatividade musical. Um dos principais aforismas de Cage passou a ser: "Meu propósito é eliminar o propósito".
Numa tentativa de livrar sua música de quaisquer vestígios de auto expressão e intencionalidade ele introduziu o acaso como guia principal em seu processo de compositor. Sua criação maior dentro desses conceitos chama-se Music of Changes, escrita para o piano convencional, em 1951. Suas composições deixaram de ser escritas na técnica da notação tradicional. Cage desenhava rabiscos que mais pareciam a representação gráfica de um eletrocardiograma. Com o passar do tempo a escrita do compositor tornou-se cada vez mais irracional e anárquica.
Muito de seus amigos e admiradores, entre eles Pierre Boulez, acreditavam que a ênfase de Cage na composição randômica era um beco sem saída. Nos últimos anos de sua vida o músico retornou aos métodos tradicionais de composição.
Cage raciocinou que no caso dos sons serem iguais, o silêncio também é uma experiência musical válida. Baseado nesse princípio ele escreveu em 1952, sua peça mais discutida, 4’ 33”.
A obra do músico, em três partes, foi estreada por seu colega David Tudor. Durante quatro minutos e trinta e três segundos ele sentou-se frente a um piano sem tocar uma única nota. O objetivo era revelar para a audiência a inexistência do silêncio total e fazer com que a mesma focasse sua atenção na riqueza de sons que existe numa sala de espetáculos.
Cage desafiou permanentemente os conceitos musicais afirmando que novos sons sempre estariam à disposição dos compositores. Ele foi um dos primeiros músicos a prever a importância da participação de instrumentos eletrônicos na música do futuro.
Depois de escrever inovadoras peças para percussão, em 1938 o músico inventou o "piano preparado". Este era um piano de cauda no qual foram introduzidos, entre suas cordas, parafusos, pregos, pedaços de madeira e papelão destinados a produzir sons inéditos. Para o "piano preparado", Cage escreveu um Concerto com Orquestra e um ciclo de Sonatas e Interlúdios, compostos entre 1946 e 1948.
No final da década de 40 a atitude de Cage em relação à música sofreu profundas mudanças devido aos resultados de seus estudos em Zen Budismo e filosofia Hindu. Da teoria Zen ele herdou o gosto particular pela não intencionalidade, passando a jogar o aleatório e sons sem significado junto ao seu processo de criatividade musical. Um dos principais aforismas de Cage passou a ser: "Meu propósito é eliminar o propósito".
Numa tentativa de livrar sua música de quaisquer vestígios de auto expressão e intencionalidade ele introduziu o acaso como guia principal em seu processo de compositor. Sua criação maior dentro desses conceitos chama-se Music of Changes, escrita para o piano convencional, em 1951. Suas composições deixaram de ser escritas na técnica da notação tradicional. Cage desenhava rabiscos que mais pareciam a representação gráfica de um eletrocardiograma. Com o passar do tempo a escrita do compositor tornou-se cada vez mais irracional e anárquica.
muito de seus amigos e admiradores, entre eles Pierre Boulez, acreditavam que a ênfase de Cage na composição randômica era um beco sem saída. Nos últimos anos de sua vida o músico retornou aos métodos tradicionais de composição. Cage raciocinou que no caso dos sons serem iguais, o silêncio também é uma experiência musical válida. Baseado nesse princípio ele escreveu em 1952, sua peça mais discutida, 4’ 33”.
A obra do músico, em três partes, foi estreada por seu colega David Tudor. Durante quatro minutos e trinta e três segundos ele sentou-se frente a um piano sem tocar uma única nota. O objetivo era revelar para a audiência a inexistência do silêncio total e fazer com que a mesma focasse sua atenção na riqueza de sons que existe numa sala de espetáculos.
Matéria extraída da Revista Digital edição 387
http://www.revistadigital.com.br/adagio.asp?NumEdicao=387&CodMateria=3381
Para os leitores que desejam aventurar-se no estranho mundo musical de John Cage, recomendamos: Sonatas e Interlúdios para Piano Preparado, com o pianista Gerard Fremy (Gravadora Etcetera KTC 2001).
Complete Piano Music volume 2: Music for Piano; Electronic Music for Piano, com o pianista Steffen Schleiermacher (Dabringhaus and Grimm MDG 6130784-2)
Disponibilizamos através do canal You Tube, a apresentação da obra 4’33” no qual é interpretada no piano por David Tudor. Vale a pena assitir por curiosidade.
Alvaro Augusto – Produtor Cultural e Advogado.
Matéria postado em 12 de fevereiro de 2007.

Thursday, February 08, 2007

Vale do Silício e o conflito com a Industria Musical, Cinema e Internet


Vale do Silício é como é conhecido, no Estado da California – EUA. O Silicon Valley é um conjunto de empresas implantadas a partir da década de 1950 com o objetivo de inovar científica e tecnológica, destacando-se na produção de Chips, na eletrônica e informática.
O Vale do Silício abrange várias cidades de estado da Califórnia, ao sul de São Francisco, como Campbell, Cupertino, Fremont, Los Altos, Los Gatos, Menlo Park, Moutain View Milpitas, NewWalk, Palo Alto, Redwood City, San Jose, Santa Clara, Saratoga, Sunnyvale e Union City
A industrialização dessa região teve início nos anos 90, mas o impulso para o seu desenvolvimento se deu com a Segunda Guerra Mundial e principalmente durante a Guerra Fria, devido à corrida armamentista e aeroespacial.
Foram as indústrias eletrônicas do Vale do Silício que forneceram transistores para mísseis e circuitos integrados para os computadores que guiaram as naves Apollo. Muitas empresas que hoje estão entre as maiores do mundo foram gestadas na região:Aplle, Altera, Google, NVIDIA Corporation, Eletronic Arts, Symantec, Advanced Micro Devices (AMD), eBay, Maxtor, Yahoo!, Hewlett Packard (HP), Intel, Microsoft (que hoje está em Redmond próximo de Seattle), entre outras
A cidade de Campinas no Estado de São Paulo é conhecida como "Vale do Silício Brasileiro" , graças as empresas high tech (como as de peças de computador) e de pesquisas.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Vale_do_Silício
No entanto as empresas de tecnologia do Vale do Silício reclamam de obstáculos colocados pela indústria da música e do cinema ao desenvolvimento da distribuição on-line. Para elas, essas barreiras impedem a criação de novos conteúdos na internet, capazes de impulsionar a adoção da banda larga e estimular a demanda por equipamentos.
Por outro lado as gravadoras e os provedores de conteúdo, acusam o setor de tecnologia do Vale do Silício, pois, a distribuição eletrônica que supunha-se multiplicar as vendas, acabou por facilitar as cópias. O impacto inicial recaiu sobre as gravadoras, mas os estúdios de cinema estão no eixo das discussões e com certeza serão as próximas vítimas.
Os defensores das empresas de tecnologia do Vale do Silício apontam as gravadoras e o setor da industria cinematográfica de terem visão estreita. Dizem que a Industria Fonográfica e Hollywood optaram por recorrerem à Justiça para restringirem a distribuição on-line em vez de buscar formas de lucrarem com as oportunidades de marketing e vendas.
No Vale do Silício, a situação não poderia ter sido pior. No ano de 2006 as vendas de computadores pessoais sofreram a primeira queda da história. Caso não houvesse barreira por parte das gravadoras nas comercializações de arquivos de música e vídeo de formato fácil, o uso impulsionariam a disseminação da banda larga e obrigariam os consumidores a atualizarem seus computadores.
As gravadoras continuam no encalço das distribuidoras on-line de música, exigindo compensação pelas perdas sofridas. E a transição do modelo gratuito para o de assinaturas pagas de uma certa forma afugentou usuários. Outro argumento das gravadoras majors, é que ainda há problema nas ofertas das versões digitais de músicas e filmes em relação à propriedade intelectual.
Nos EUA, o volume de vendas e exportações de CDs vem caindo constantemente. Segundo a Soundscan, empresa que faz o acompanhamento das vendas no varejo da indústria fonográfica, houve queda das vendas em aproximadamente (1) um bilhão de dólares nesse último ano.
A Recording Industry Association of America (RIAA) aponta culpado. “Não há queda de popularidade das gravações de música, mas depreciação do valor comercial delas, por causa da disseminação das práticas de cópias e pirataria”, diz Jay Berman, presidente e CEO da RIAA. A IFPI estima que a pirataria custou à indústria fonográfica US$ 4,2 bilhões no ano passado.
As margens já andavam espremidas. Hank Barry, ex-CEO da Napster, calcula que o atual modelo de distribuição proporciona às gravadoras apenas US$ 0,35 por CD vendido. As cinco grandes gravadoras (Vivendi Universal, Sony, AOL Time Warner, EMI e Bertelsmann) que, juntas, controlam 75% do mercado, decidiram reagir.
A primeira medida todos sabem, foi embutir sistemas de proteção contra cópias nos CDs (DRM). O problema é que esses sistemas fazem certos aparelhos não tocarem o CD por causa da proteção contra cópias. Ao ser lançado pela Sony na Europa, o álbum da famosa cantora Celine Dion, “A New Days Has Come” ficou entre os mais vendidos, porém travava quando tocado em computador.
A segunda investida no combate à reprodução pirata é de caráter legislativo. A indústria fonográfica pressiona os congressistas americanos a aprovar projeto de lei de Ernest Hollings, senador da Carolina do Sul, que obriga os fabricantes de todo tipo de produtos eletrônicos dos EUA a incluir dispositivos de proteção contra cópias nos aparelhos. O projeto enfrenta oposição do setor de tecnologia.
Na cruzada contra a pirataria, as gravadoras resolveram se aproveitar das vantagens da internet. Sony e Vivendi Universal criaram seu próprio serviço pago de distribuição on-line, o Pressplay. AOL Time, Bertelsmann e EMI lançaram o MusicNet.
Um dos maiores problemas é que as gravadoras não conseguiram reproduzir a mesma euforia dos internautas pela procura de alguns sites virtuais com o da Apple. Os dois sites das gravadoras oferecem acesso a músicas de pequena parte dos artistas das gravadoras e o usuário precisa saber por qual selo o artista grava o CD.
Além disso, um dos sites comercializa versões que em geral não podem ser gravadas em CDs ou download em aparelhos portáteis. No outro site, o usuário consegue ouvir os arquivos apenas por tempo limitado.
Para Steve Jobs, da Apple, essas iniciativas demonstram que a indústria fonográfica não aprendeu com a lição do primeiro compatilhador de arquivos “Napster”, cujo sucesso foi muito mais conseqüência da conveniência do que da gratuidade dos serviços.
“A internet é a melhor coisa que já aconteceu na vida das gravadoras, mas elas não conseguem lucrar com isso”, diz Aram Sinnreich, da Jupiter Media Metrix. “Elas destruíram o lugar para onde os consumidores iam como abelhas ao mel. Os consumidores estavam dispostos a pagar as gravadoras só precisavam instalar a máquina registradora.”
A distribuição gratuita é, sem dúvida, um ótimo atrativo. Depois de deixar a Napster praticamente fora de combate, a indústria fonográfica tem agora de lidar com um bando de serviços rivais, como Morpheus, Grokster e LimeWire, cuja tecnologia é mais avançada que a da Napster, e que também oferecem música de graça.
A indústria cinematográfica ainda sofre menos o ataque dos piratas on-line. Nos EUA, o número de frequentadores de cinema não diminuiram tanto, ainda continua elevado, porém com grande risco de diminuição de público.
No passado, já estava disponvel a versão do recém-lançado “Guerra nas Estrelas – Episódio 2: na Internet Relay Chat, da rede global de chats on-line. Em função de deficiências tecnológicas, a sétima arte está por ora, protegida da pirataria.
Os filmes on-line têm formato pequeno, a qualidade das imagens é ruim e o download de filmes inteiros é muito demorado. Mas isso não impede, segundo a Viant, empresa de pesquisas de mercado, que nesse ano de 2007 mais de 350 mil filmes sejam ilegalmente “baixados” todos os dias. Para a Movie Picture Association, órgão da indústria cinematográfica, logo-logo a tendência começa a virar epidemia.
Em minha modesta opinião os conflitos entre Hollywood, Gravadoras e o Vale do Silício estão longe de uma solução, pois, vejo noticias de exigências dessas industrias mudando a todo momento na tentativa de impedirem o desenvolvimento da tecnologia. Mas acredito que atualmente o Vale do Silício com sua alta indústria tecnologica são mais importantes para a economia dos EUA , do que Hollywood e as gravadoras.
Fonte = Financial Times.
http://www.ft.com/home/us
Autor: Paul Abrahams e James Harding.
Alvaro Augusto - Produtor Cultural e Advogado.
Matéria postado em 08 de fevereiro de 2007.

Tuesday, February 06, 2007

CINEMA COM TECNOLOGIA IMAX CHEGA AO BRASIL




No segundo semestre desse ano de 2007, algumas cidades do Brasil terão o primeiro IMAX. É uma experiência cinematográfica inigualável e definitiva. São salas de cinemas com imagens de altissíma definição projetadas numa super-tela de aproximadamente 400 metros quadrados.
Com projeção de filmes 70mm, com qualidade crystal clear, com tela pintada em tela de prata, imagens perfeitas em 3D, com som digital de 14.000 watts (o dobro de um cinema convencional) de última geração, transportam a platéia a um novo mundo fantástico, nunca antes imaginado.
Mesmo um filme já assistido adquire novas dimensões na grandiosidade IMAX e a grande novidade é que para as exibições dos filmes em 3D, o espectador receberá óculos especiais, pois, a tela da sala será tão grande que o público não conseguirá enxergar seus limites, então se sentirá dentro da imagem, além de proporcionar maior grau de inclinação da platéia, para que o espectador tenha visão total da tela e sinta-se próximo dela.
Lançamentos de filmes da indústria do cinema, já estão sendo adaptados ao gigantesco e perfeito sistema deste formato. E isso fez com que, nos últimos anos, as salas IMAX se multiplicassem, de 80 para mais de 340 na América do Norte, Europa e Ásia.
Os cinemas Imax costumam funcionar com um misto de programação de grandes sucessos de Hollywood e alguns títulos educativos com duração média de 50 minutos.
Em virtude de ser um empreendimento muito caro, a tecnologia Imax vai ter seus preço de ingressos, acima da média dos demais cinemas, razão pela qual, o formato Imax não funcionará como os demais cinemas, que simplesmente abrem as portas e esperam o público ir até eles, pois, neste caso, é o cinema que terá que ir atrás de seu público.
A sala, com custo estimado em US$ 1,5 milhão (R$ 3,2 milhões), será construída no futuro Shopping Bourbon Pompéia aqui em São paulo, onde o proprietário Adhemar de Oliveira abrirá outras dez salas para a rede cine Arteplex e espaço Unibanco do qual é proprietario também. O preço dos ingressos que serão cobrados no Imax ainda não está definido.

Alvaro Augusto - Produtor Cultural e Advogado.
Matéria postada em 06 de fevereiro de 2007.

Monday, February 05, 2007

Trazendo algumas lembranças das férias




Alvaro Augusto - Produtor Cultural e Advogado.
Matéria postado em 05 de fevereiro de 2007.

Friday, February 02, 2007

LITERATURA.CYBERPUNK@NEUROMANCERWGIBSON.COM


Já que nessa última semana temos postados várias matérias sobre tecnologia e o futuro promete muitas novidades, vale a pena ler o classico livro "Neuromancer" para estimular nossa imaginação.
Conhecido como literatura CyberPunk, esse livro se propôe a contar uma história envolvendo um hacker renegado, uma samurai das ruas, um fantasma de computador, um terrorista psíquico e um rastafari orbital num thriller sexy, violento e intrigante.
De Tóquio a Istambul, das estações espaciais ao não-espaço da realidade virtual, o tenso jogo final da humanidade contra as Inteligências Artificiais. Evoluindo de Blade Runner e antecipando, Matrix, Minority Report, Eu Robô e Sun City, 'Neuromancer' é o primeiro - e ainda hoje o mais famoso - livro do grande escritor de ficção William Gibson.
Alvaro Augusto - Produtor Cultural e Advogado.
Blog postado em 03 de fevereiro de 2007.

Thursday, February 01, 2007

UMA TV EM UM CAMINHÃO DE BOMBEIRO


Claro que o caminhão é de brinquedo, mas a proposta é acoplar uma TV de 42 polegadas e tornar o caminhão ou um onibus em um meio de divulgação publicitária para os anunciantes interessados.
É o caso da Hannspree empresa americana que já saiu na frente com essa idéia, lançando um protótipo em alguns sites para chamar a atenção das empresas interessadas em modificarem suas frotas de caminhões. Na foto acima, a idéia foi acoplar uma TV de 42 polegadas em um caminhão de bombeiro.
Alvaro Augusto - Produtor Cultural e Advogado.
Blog postado em 01 de fevereiro de 2007.

Um salto alucinante


Alvaro Augusto
Blog posta em 01 de fevereiro de 2007