Thursday, October 23, 2008

Nokia Morph Concept

A Nanotecnologia e os celulares do futuro


Atualmente, vivemos em mundo baseado na micro tecnologia, responsável, por exemplo, pelos pequenos chips presentes nos nossos computadores. Segundo Henrique Eisi Toma, pesquisador da USP, a nanotecnologia é o próximo passo na evolução da cadeia tecnológica, depois do universo micro.
A definição da nanotecnologia em resumo para quem não sabe é uma tecnologia que permite a redução de qualquer material em escalas até mil vezes menores, capazes de alterar, formula e funções de produtos que já fazem parte da nossa vida. Nesse sentido a tecnologia nano possibilitará alcançar um limite de redução de escala que fará com que qualquer manufaturado que conhecemos hoje passem por uma revolução.
O que tem haver essa tecnologia com o celular?
Imaginem um celular que muda de cor de acordo com sua roupa. É tão flexível que se transforma em uma pulseira igual de um relógio, percebe alterações no ambiente e informa ao dono.
Agora pode parar de imaginar, pois este celular existe. É o mais novo aparelho desenvolvido pela finlandesa Nokia, chamado “Morph", lançado algum tempo atrás no Museu de Arte Moderna de Nova York.
O Morph utiliza a nanotecnologia para manter sua superfície limpa através das nanoflores. Também funciona com energia solar. A nanograma é responsável por captar os raios solares e transformar em energia, dispensando a bateria elétrica para carregar o aparelho.
É claro que a nanotecnologia não serve somente para celulares, mas também para utilizar em outros produtos como por exemplo: cosméticos mais eficazes, tecidos com funções anti-sépticas, sapatos bactericidas, filtros solares com maior tempo de proteção, remédios com maior poder de cura”, enumera o cientista da USP.
Em breve nas prateleiras
Mal acabou de lançar no Brasil os telefones celulares de última geração chamado 3G (iPhone, BlackBerry, etc), já se estuda a possibilidade desses produtos chegarem ao mercado em meados de 2009 .
“É uma revolução industrial que está surgindo. Quase todas as áreas de produção vão sofrer o impacto direito ou indireto da nanotecnologia”, disse o chefe do NAE, Oswaldo Oliva Neto, à Agência Brasil.
Desenvolvimento da nanotecnologia no Brasil
Resultados de um estudo sobre nanotecnologia realizado por pesquisadores da Unicamp e coordenado pelo NAE (Núcleo de Assuntos Estratégicos) mostram que, no Brasil, já desenvolve a nanotecnológico na área industrial (semicondutores e eletrônica), em políticas públicas (energia, meio ambiente, fármacos, saúde e alimentação) e em setores de alta competitividade, entre eles o químico e o petroquímico.
Há ainda, pesquisas em laboratórios do Rio Grande do Norte que experimentam a combinação de neurotransmissores cerebrais com nanochips. “Isso poderá ser o computador do futuro, controlado mentalmente pelo usuário, que comandará ações com seu cérebro”, prevê Eisi Toma, da USP. “Mas isso é algo esperado para daqui a 10 anos”.
O que é mais impressionante nisso tudo é que em minha opinião, estamos vivendo e reescrevendo as novas tendências tecnológicas, econômicas, sociais e digitais (Web 2.0 ), como o maior palco de participação e compartilhamento já visto na história da humanidade.
As mudanças estão intimamente ligadas à forma como as pessoas passam a se relacionar com o mundo e particularmente, com os produtos. É o momento de repensarmos direitos autorais, ética, privacidade, comércio, relações humanas e nós mesmos, os indivíduos digitais.
Cada dia que passa, caminhamos para uma cybercultura onde nos tornaremos protagonistas de um Mundo.Com ou até quem sabe vivenciar uma nova era conhecida como Humanidade 4.0 com mega construções de cidades gigantescas no meio do oceano com a mais alta tecnologia, para evitar devastações dessas cidades, por maremotos e furacões, verdadeiras megalópoles construídas, sem violência, sem poluição, incluindo grande centros de compras e entretenimentos já visto na história e com todas as ruas ainda, sem nome, onde cada pessoa certamente poderá colocar seu nome em uma rua.
Vivemos um momento de mudanças Hi Fi, onde os segundos do relógio não são mais a menor unidade do tempo.
Talvez os filmes de ficção, em breve virem realidade mesmo.
Está tudo em beta! Tudo sendo construído ou quem sabe reconstruído.
O video acima demonstra bem o futuro desses celulares com nanotecnologia. Imperdível.
Fonte:
W News UOL por Larissa Januário.
Gil Giardelli - Analistas de Convergencia digital.
Alvaro Augusto Macedo.
Matéria postada em 23 de outubro/08.

Friday, October 03, 2008

Geração Y e extinção dos e-mail até 2015


Muitos já devem ter ouvido falar nela. A geração Y é uma nova geração de garotos e garotas que estão na faixa dos 21 aos 25 anos de idade, que começam a entrar no mercado de trabalho com um potencial enorme de características. Em geral são bem nascidos, viveram em 2 ou 3 paises, falam 3 ou 4 idiomas, são espertos, ousados, consumistas, ambiciosos, não dão a mínima para o que vestem, inclusive querem quebrar paradigmas quando o assunto é formalidade, tradição e hábitos no ambiente profissional.
Ouvem iPod o tempo todo, gostam de trabalhar, aprendem muito rápido, são ávidos por tecnologia e adoram utilizar várias tecnologia ao mesmo tempo. O interessante é que em geral não são dados a liderar pessoas ou equipes em empresas, seu foco é criar, desenvolver e gerenciar tarefas e resultados. Muitos deles por terem vivido fora do pais, sabem muito bem o que querem e tem um plano de carreira muito bem definido, o que prejudica um pouco, porque querem ser logo o presidente da empresa.
Nesse contexto, muito dos hábitos digitais dessa geração Y devem levar ao fim dos e-mail, pois, eles não gostam dessa pratica de comunicação, acreditam, que essa as mensagens (e-mail) demoram muito para chegar ao destinatário, preferem muito mais se comunicarem pelas redes sociais (MyFaceBook, MySpace, LinkedIN, YouTube e Blogs).
Hoje a média etária dos usuários de e-mail é de 47 anos, revela Cesar Tauriom gerente de tecnologia aplicada da IBM Brasil, dados apresentados no 17º Congresso Nacional de Auditoria de Sistema e Segurança de Informação e Governança (CNSAI), realizado esta semana na capital paulista.
"O e-mail deixará de existir dentro de cinco a sete anos", profetiza Taurion. O motivo ? A entrada da chamada Geração Y – conforme mencionado acima - no mercado de trabalho.
Talvez, apenas pessoas entre 40 e 60, que formam a geração conhecida como Baby Boomers, (nascido pós segunda guerra), continuarão a utilizar a ferramenta.
Com avanços da Tecnologia da Informação (TI) e a chegada desses jovens profissionais, as empresas já estão criando plataforma de conexão com as redes sociais, wikis, blogs, comunicadores instantâneos e grupos de trabalho online para se comunicarem internamente, numa espécie de intranet.
O executivo apresentou dado destacando que grandes partes dos jovens entrevistados consideravam inúteis as informações obtidas por e-mail. "Significa que a credibilidade das novas ferramentas online é enorme", sinalizou.
“Na IBM, afirma Taurion, já há uma série de projetos em que os participantes não mais utilizam o e-mail e sim redes sociais, inclusive, caso queira, o profissional poderá criar até blog se desejar, sem sequer pedir autorização a ninguém”.
Eu pessoalmente acredito que a comunicação será muito melhor compartilhada por meio de comunidades.
Alias muitas companhias já utilizam as redes sociais até mesmo para contratação, é o caso dos usuários que trabalhavam em insituições financeiras que quebraram recentemente nos Estados Unidos e que estavam registrados na rede social LinkedIN, onde conseguirão novos trabalhos.
Uma das redes sociais que vem crescendo nesses últimos tempos é MyFaceBook, atualmente com aproximadamente 20 milhões de usuários cadastrados, é uma rede social de compartilhamento de opinões e gostos afins. Semelhante ao Orkut, mas com perfil de usuários mais adulto e corporativo, esta rede permite que através da semelhança de gostos e opinões, troquem idéias e façam negócios.
Mark Zuckerberg (foto acima) é o legitimo representante dessa geração Y, fundador do MyFaceBook e o mais novo milionário do Vale do Silício, afirma que sua ambição não é nem ser milionário, mas sim conseguir que todos os usuários do planeta terra se cadastrem no MyFaceBook...se ele vai conseguir eu não sei...Mais as empresas de comunicação tradicional vão ter que repensar em suas estratégia sobretudo para conseguir se comunicar com essa nova geração Y.
Fonte: Convergência Digital.
Alvaro Augusto
Matéria postada em 03 de outubro/08.

Wednesday, September 24, 2008

Video - Novo Celular da Google - T-Mobile/G1 - Android

Google lança seu celular, o G1


O aparelho foi apresentado ontem terça-feira, 23, em Nova York. Ele começa a ser vendido em 22 de outubro nos Estados Unidos

Enquanto os brasileiros esperam ansiosos pela chegada do iPhone às lojas do País na próxima sexta-feira, 26, a T-Mobile lançou nesta terça-feira, 23, em Nova York, o G1, nome oficial do Google Phone. Trata-se do primeiro telefone celular do mundo a rodar sob a plataforma aberta do Google, o Android.

O aparelho começa a ser vendido em 22 de outubro nos Estados Unidos e em meados de novembro no Reino Unido - outros países europeus, só em 2009. No mercado americano, o preço base será de US$ 179 (mais taxas), com fidelização do cliente por dois anos, com planos de navegação e mensagens ilimitadas a US$ 35.

O aparelho já vem com aplicativos como o Google Maps e Gmail, e acesso direto à loja de MP3 da Amazon. Touch screen, o G1 tem câmera de 3 megapixels e suporta conexões 3G e Wi-FI. A tecnologia do navegador será similar à do Chrome, o recém-lançado browser da Google.
A comercialização do G1 será feita em conjunto pela T-Mobile e Google. A expectativa é que até 400 mil aparelhos sejam vendidos até o final do ano.

Matéria extraída do Meios & Mensagens

http://www.meioemensagem.com.br/novomm/br/index.jsp

Alvaro Augusto Macedo

Matéria postada em 23 de novembro/08.

Saturday, September 20, 2008

Empregos de Bloqueiros estão em alta e será um dos mais bem pagos


Acredito que todos devem saber que hoje em dia 1,5 milhões de blogs são criados a cada segundo na rede mundial da internet. Eu mesmo fui contaminado por esse desejo, pois, no blog, você pode escrever sobre o que quer e como quer. Eu particularmente gosto de escrever de música, produção de eventos e novas tendências tecnológicas e internet.

Muitos blogs passaram a ser responsáveis pelo enorme geração de conteúdo importante que acontece a todo o momento por pessoas anônimas, que há alguns anos nem sonhavam em escrever ou ter algum tipo de destaque em qualquer mídia.

A criação da internet e a velocidade das informações que são despejadas na rede a todo o momento e em fração de segundo, sobretudo, por bloqueiros, fizeram diminuir as vendas de jornais nas bancas de todo país, fazendo com que as empresas de comunicação tradicionais, tenham que repensar qual será o melhor formato e estratégia de vendas dos jornalões daqui para frente, como também, recriar o melhor conceito do mercado publicitário.

Com aparição de grandes blogs divulgando conteúdos importantes, por trás surgiram à revelação de bloqueiros que do anonimato, passaram a serem pessoas conhecidas na internet. Acredito que todos conheçam blogs ou bloqueiros que divulgam matérias bem interessantes que inclusive fazem parte da nossa leitura no dia a dia.

O secretário da Educação dos EUA Richard Willys, que tem a mesma função de um ministro em entrevista a BBC afirmou que: “as (10) dez principais profissões mais bem pagas daqui para frente, são profissões que surgirão a partir de 2004. São elas: Bloqueiros Corporativos, Analistas de Tendências na Web e Gerenciador de Redes Sociais.

Analista de tendências são aquelas pessoas que são pagas para ficar conectado na internet o dia todo, para saber quais as últimas notícias e tendência de comportamento do consumidor, para que o mercado publicitário possa abordá-lo de forma mais iterativa.

Gerenciador de redes sociais, são aquelas pessoas que são pagas para ficar monitorando as redes sociais (Orkut, MySpace, MyFaceBook, Twitter, Tubler, hi5) para saber se as pessoas na rede estão falando bem ou mal de um determinado produto.

As principais agências de publicidade Click e a Fabrica de Comunicação Dirigida daqui de São Paulo, são as que mais contratam esse perfil de profissionais.

Alias outro dia fiz uma busca no Orkut e percebi que já existem até comunidades de sindicatos, apresentando suas manifestações, falando bem e mal de determinadas empresas sem qualquer espécie de crivo, ou seja, os sindicatos estão na blogsfera e passam a ser virtuais também.

Recentemente estive em uma reunião em uma multinacional e um diretor de marketing disse que estava a mais de (1) ano atrás de gerenciador de redes sociais e que estava com dificuldade em encontrar um profissional com esse perfil.

Nesse cenário, as empresas corporativas estão contratando bloqueiros corporativo com ótimos salários, para que os mesmos através de seus blogs falem bem de um determinado produto.

A Melissa marca famosa de sandálias femininas, contrataram (3) jovens bloqueira para escreverem artigos falando bem do referido produto e interagirem com o público consumidor. Elas têm 11, 12 e 13 anos de idade, seus salários são relativamente altos e conseguem perfeitamente estar em sintonia com os inúmeros visitantes em seus blogs, já que a maioria dos visitantes e o público alvo da Melissa são compostos de público feminino entre os 10 e 15 anos de idade.

A bloqueira oficial da Natura marca famosa de cosméticos e perfumes têm 25 anos de idade, ou seja, as empresas corporativas estão cada vez mais procurando contratar esse novo perfil de jovem que enxergam a vida de outra forma, para divulgar melhor seus produtos.

A Fiat maior marca do setor automobilístico, informou que vai triplicar a sua verba em 2009 e investir pesado na internet, ou seja, a internet cada vez mais deixa de ser uma mídia alternativa e essas novas profissões estarão cada vez mais em alta.

As Universidades brasileiras daqui para frente terão que incluir em suas disciplinas essas novas profissões de evangelizações digitais, sob pena de correrem o risco de ficarem obsoletas e não formarem esses novos hiper-empreendedoristas.

E na para por aí, outro dia mesmo ouvi falar de outra nova profissão que está surgindo no mercado, em virtude dos vídeos celulares que deverão explodir com a tecnologia 3G até o final desse ano/08 no Brasil, são os Analistas de Móbile Marketing que analisarão a melhor forma de formatar e enviar publicidade em uma telinha 6x6 polegadas de um celular, bom mais isso é assunto para outra matéria...
Referência: Gil Giardelli - Analista de Inteligencia Digital.
Alvaro Augusto.
Matéria postada em 20 de setembro/08.

Saturday, August 30, 2008

Web 2.0 e as Corporações

Com o advento da Web 2.0 e a internet como plataforma do consumidor de obter informação e possibilidade de manifestar sua opinião sobre produtos e notícias, surgiram os fórum, listas de discussões, blogs, fotologs, redes sociais (MyFaceBook, MySapce, hi5, Twitter, Orkut, Tublr etc..) comunidades e sites de forma participativas.

Alias o conceito de Web 2.0 é repleto de polêmicas, tanto que no meio dos “entendidos” é preferível falar em mídias sociais e colaboração do que no temido nome, que pode gerar reações de imprevisíveis conseqüências por parte do público leitor e ouvinte.

Eu particularmente prefiro a Web 2.0, pois ele foi, ou melhor, ele é um conceito necessário, para que as pessoas que lidam com a internet de alguma forma (todas as pessoas e de todas as profissões praticamente) saibam separar o joio do trigo.
De qualquer maneira, em resumo a Web 2.0 nada mais é do que as redes ou comunidade sociais, que colaboram opinando participativamente nas discussões das notícias, dos produtos, que afetam nosso dia/dia.

Nesse sentido, surgiu um conceito mundial que está sendo muito discutidos por sociólogos e estudiosos no assunto de inteligência digital, que poderá implicar em novo modelo de sociedade econômica do século 21, isto é, estaríamos saindo de uma sociedade tecnológica, para uma sociedade do conhecimento e da informação, onde essas sociedades econômicas estariam
baseada em (3)“C” – “Comunidade”, “Colaboração” e “Conteúdo”

Esse novo paradigma de sociedade trará um impacto muito grande no relacionamento das corporações e das empresas com o público consumidor, como também, com os empregados e com a mídia, mais especificamente com seus telespectadores, pois, a sociedade a partir de agora quer participar, opinar e entreter, de uma forma ou de outra. Queira ou não queira, todas as opiniões positivas ou negativas, passaram daqui para frente pela chamada “blogosfera” (opiniões nas redes sociais, comunidades etc).
A propósito quem anteviu esse acontecimento foi “Chris Anderson, 44 anos escreveu o livro The Long Tail ( A Cauda Longa) (Editora Campus/Elsevier), no qual defende o crescimento dos mercados de nicho. É formado em Física, trabalhou nas revistas Science, Nature e The Economist. Hoje é editor-chefe da revista americana Wired.

Nessa nova ordem de relacionamento surgem os termos “Economia da Reputação” e “Capitalismo Solidário” cuja a missão das corporações e das empresas é tornar seus funcionários em colaboradores online para ajudar melhor você adquirir seu produto com transparência radical, porque se assim não fizer, as pessoas vão falar mal e com certeza tal notícia negativa cairá na blogosfera.
Ja existem também nos EUA e Europa, empresas que se tornam sócios de seus projetos ao invés de emprestarem dinheiro como ocorre atualmente com instituições financeiras. É o caso de uma empresa de médio porte situada na Espanha chamada EuroCan – CajaNavarras, que buscam investir em projetos interessante tornando-se sócios em seus negócios .
Para entender melhor o que estamos falando, vamos aos exemplos positivos:

Bancos 2.0 – Surgiu algum tempo atrás nos EUA e Europa são eles: O Prospper Bank, Issab Bank ou Zoppa Bank. O Zoppa Bank tem o seguinte lema:
“É humano, é fácil, e você começa apenas com 10 dolares”.

O visitante entra no site do Zoppa Bank e de imediato já visualiza alguns bonequinhos (avatares) simpáticos que representam comunidades. São várias comunidades: dos advogados, dos engenheiros, dos arquitetos, dos professores etc.

Essas comunidades caso queira emprestam dinheiro a juros mais baixo do que os praticados pelos Bancos ou tornam-se sócios em seus projetos. E o mais interessante que há links ao lado das comunidades que informam os juros de todos os bancos naquele dia, permitindo saber exatamente o “quanto de “juros” vai pagar e qual a “vantagem” que você terá em termos de ajuda financeira daquela comunidade.
Arquitetos emprestando para arquitetos, advogados emprestando para advogados, professores emprestando para professores, enfim humanizou-se o sistema Bancário que é secular e se estabelece o chamado “Capitalismo Solidário”.

Aliás esse Zoppa Bank é Inglês e esse procedimento dito como “humanizado”, já está aprovado pelo Banco Central Inglês.

Outro exemplo positivo:

Uma empresa aérea dos EUA chamada Jet Blues apresentou atrasos em um dos seus aviões em NY, causando logo em seguida, atraso de 1.500 vôos nos aeroportos.
Tal atraso foi manchete em todos os jornais trazendo repercussão negativa para Cia, o que acarretou queda nas ações da Cia de Aviação na Bolsa NY. Sabendo disso imediatamente o CEO da Cia gravou um pequeno vídeo em seu celular explicando o ocorrido, pedindo mil desculpas aos passageiros e se colocou a disposição para maiores esclarecimentos e divulgou no YouTube e em toda internet. As pessoas compreenderam melhor a situação e ações da Cia voltaram imediatamente a subir em 15%.
Ou seja, é o CEO 2.0 é a economia da reputação e a transparência radical.
Nessa mesma linha estratégica o portal do E-bay nos EUA tem o seguinte:
"Ensinar 150 milhoes de pessoas que podem acreditar em funcionário da E-bay
Outro caso positivo:

Zappo Shoes, uma loja de sapatos femininos, talves a maior sensação das mulheres no momento nos EUA. Você entra no site deles para comprar sapato feminino obviamente e, se não houver no site da Zappo, um consultor da loja online vai ajudar você a encontrar o sapato perto do seu bairro. E o que acontece..?? de fato as pessoas acabam comprando em outra loja, porém, da próxima vez, o consultor avisa que esse mesmo sapato estará disponível na loja e assim 97% de retorno para Zappo, sobre as pessoas que foram indicados para ir para outras lojas.

Ou seja, é a colaboração dos funcionários, é a terapia empresarial e acreditar que mesmo ajudando o consumidor a comprar em outra loja, os mesmo retornaram assim que possível.
Nas Corporações a Web 2.0 permite que os colaboradores interno da empresa manifestem suas opiniões sobre o que está certo e o que está errado na empresa onde trabalha, permitindo contato maior e direto com pessoas influentes da diretoria e CEO da própria empresa, através de comunidades criadas em redes sociais como Orkut ou Twitter com participação ativa de todos os envolvidos na empresa corporativa, dando sugestões, fazendo reclamações e elogios.
Exemplos negativos:

A Sony colocou um spy (espiãozinho) em 300 mil blogs, caiu na blogosfera e está se dando muito mal.

A NetTV quando faz uma busca de pesquisa no Google, a pagina 1 e 2 traz post informando serviços mal prestados alem de vídeos no YouTube fazendo piada da propaganda dos nets.
Assim para terminarmos a economia da reputação é baseada na transparência radical e tem como a seguinte proposta: dividir segredos com supplier, admitir falhas, blogar sobre seus concorrentes, abrir seus códigos fontes e, sobretudo preparar seu funcionários ponto com, a colaborar de forma transparente. Esse será o novo desafio das empresas e corporações nos próximos anos.
E por fim, acredito que isso seja apenas o começo de uma nova sociedade, pois, especula-se em Web 3.0 que trata de uma semântica que seria a capacidade de sistemas diferenciarem os sentidos das palavras, um nível a mais na indexação de informação além da palavra simples.
Está associado ao uso de computadores em nuvem, podendo qualquer um gerar um aplicativo na web e pagar centavos de acordo com o seu uso, o que torna acessível criar tecnologias para qualquer um..bom mas isso é assunto para outra matéria...não é mesmo....
Referências:
Gil Giardelli – Estudioso em Inteligência Digital.
Diogo Monteiro – Co- criador da Via6 e autor do blog People Based.
Alvaro Augusto Macedo.

Matéria postada em 30 de agosto/08.

Tuesday, August 26, 2008

Mercado de Atenção


No mundo da globalização a informação passou a predominar mesmo e isso é um fato. Se antes, o que prevalecia era a tecnologia como, por exemplo, a implantação de sistemas de redes nas grandes empresas para melhorar a produtividade, hoje não tem como se discutir, ou melhor, como voltar a atrás, a informação é de fato, o que prevalece no mercado de investimentos e corporativos para melhor resultados em termos de lucro.

E em minha modesta opinião tem tudo a ver, ou melhor, encaixa-se perfeitamente com a internet, onde um universo gigantesco de informação disputa a atenção dos usuários on-line.

E partir daí alguns estudiosos do marketing digital estão denominando essa nova era da competição, como a era dos chamados “Mercado de Atenção”.
O que significa isso ? Significa que as mesmas regras de oferta e demanda das mercadorias do mundo real passam a vigorar no “mercado de atenção”. O tempo de atenção de um determinado segmento de público passa a ter um preço de mercado, regulado pela oferta e demanda do mercado.
Não basta mais analisar qual é o melhor forma de colocar um banner ou Pop Up no canto direito ou esquerdo de um site e sim como chamar a atenção de um consumidor para que ele navegue para outro site ou clique em um determinado produto, noticia ou evento, isto é, transformar a atenção do consumidor em (commoditie) ou em produtos tangíveis a serem comercializados dentre e fora do mundo on-line.
Um dos exemplos interessante do mercado de atenção que vem crescendo a cada dia e cada minuto são os blogs, as rede sociais (Orkut, MyFacebook, MySpace, Twitter, hi5, Tublr etc), os search engines e outros vários aglutinadores de atenção independentes.
Esse núcleo de atenção para serem comercializados sozinhos fica muito difícil, mas é possível realizar um processo de comercialização empacotando essa “atenção” e vende-los a outros compradores.
E assim como tudo passa pela lei da economia, esses mercados de atenção passa a ter preços diferentes. É possível uma determinada informação ou notícia provinda de um blog ou uma rede social ter mais valor econômico, do que um site que apresentem informações básicas sobre um produto, pois, a “atenção” dos consumidores hoje em dia, não pode ser desperdiçada de forma nenhuma, uma vez que, esse mercado de atenção vale dinheiro e fazer desaforo com “atenção” é fazer desaforo com dinheiro.
Esse mercado é tão volátil que já se especula alguns agentes comprando lead de um lugar e vendendo em outro, realizando, portanto, uma arbitragem de atenção.
Assim para terminar, cada vez mais as mídias on-line, departamentos de marketing e agência de publicidades terão que olhar para métricas de resultado nas campanhas, estabelecer novos planos de negócios para conseguir se comunicar com o público.

Talvez muita gente ligada aos meios de comunicação já saiba dessas informações, mas para não ficar chovendo no molhado ... falta alguém desenhar alguns algoritmos estatísticos para colocar em teste e verificar se eles funcionam bem para serem usados em uma engine de adserving inteligente.
Referências:
Gil Giardelli – Estudioso em Inteligência Digital.
Raquel Recuero – Jornalista Estudiosa em Marketing Digital, interesses em redes sociais, comunidades virtuais e internet.
Alvaro Augusto Macedo.
Matéria postada em 26 de agosto/08

Friday, August 22, 2008

Especialistas debatem o futuro dos eventos



Guerra por talentos, sustentabilidade, comunidades globais e eventos presencias estão no topo das características que vão traçar o futuro do segmento

Pense no futuro. Faça uma releitura do passado, analise as ferramentas do presente e tente traçar um destino tangível sobre o mercado de eventos para os próximos anos. Um trabalho tão capcioso quanto necessário para que a indústria acompanhe os passos das oscilações mundiais e continue se antecipando diante das próximas tendências. O que você desejava saber a uma década atrás, que está maculando os seus negócios hoje? E com base nisso, o que você precisa saber hoje, que vai macular os seus negócios na próxima década? Não temos como precisar com exatidão como será o futuro. Mas podemos, certamente, ajudar a construí-lo.
Houve um tempo em que o advento da tecnologia trouxe medo e preocupação para muitos organizadores de eventos. Temia-se que as vídeo-conferências selassem o fim dos encontros presencias e que a internet se transformasse numa fonte única e insubstituível de informações. Esse tempo perecível que imiscuía entre tantas incertezas parece ter se dissipado na mesmo velocidade com que surgiu. Se antes não sabíamos como seria lidar com tantas inovações, hoje não nos imaginamos sobrevivendo sem elas. De vilã passou a ser protagonista. De inimiga se transformou em aliada. Isso porque, segundo Bruce Mac Millan, presidente do MPI – Meeting Professional International, maior entidade sobre a indústria de eventos no mundo -, nada substitui os eventos face-to-face, nem mesmo o alto refinamento tecnológico.
“Vejo um futuro cada vez mais globalizado e intimamente ligado aos recursos digitais, mas uma coisa não anula a outra. O fato de estarmos caminhando rumo ao desenvolvimento de ferramentas antes inimagináveis, não faz com que eventos presenciais percam a popularidade. A necessidade de reunir pessoas e trocar experiências nunca esteve tão intrinsecamente ligada ao ser humano. E os destinos, tendo em vista a proficuidade desta indústria, nunca se prepararam tanto para atender esta grande demanda. Indubitavelmente, as aplicações de capital no setor não param de crescer”, conta.
A pujança dos investimentos aos quais Bruce se refere está desenhada em números e espraiada por centenas de localidades no mundo. Singapura é um exemplo. Até 2011 o país vai precisar da mão de obra de mais de 70 mil profissionais de eventos. Período em que a região deve atingir a marca dos 2,1 milhão de m2 em centro de convenções e 10 mil novos leitos divididos em dois resorts interligados. Las Vegas segue a mesma tendência. Vai abrigar 46 mil novos leitos e 4,8 milhões de m2 em espaço para eventos até 2012. Isso sem falar em Dubai, Melbourne, Macau, Vancouver, China e India.
“Tantos investimentos só têm uma explicação: o mercado de eventos gera resultados”, conta Bruce, ao lembrar que um estudo realizado pela Fundação MPI, no início deste ano, revelou que o setor de eventos gera um ROI – Retorno Sobre o Investimento-, superior que em qualquer outra plataforma de marketing ou comunicação.
A necessidade do contato físico-presencial e a importância do compartilhamento de informações estão tão em evidência, que tem se registrado, nos últimos anos, um aumento expressivo no número de pessoas que participa de eventos e se torna membro de entidades. Nem as crises globais, a alta do petróleo ou a instabilidade econômica parecem ser capazes de frear esse mercado. A reunião de todos esses fatores não foi suficiente para diminuir o número de pessoas que esteve em Las Vegas, entre os dias 09 e 12 de agosto deste ano, durante o WEC - World Education Congress -, evento anual do MPI que tem como escopo não apenas tornar a indústria de eventos mais palatável para seus membros, como também desenvolver e capacitar esses profissionais para o futuro do setor. O WEC atingiu em 2008 um número recorde: 4,467 mil participantes, 800 a mais do que no ano passado.
Para Didier Scarllet, vice-presidente do Desenvolvimento Global da Entidade, a alta nos índices de freqüência revela que a indústria de eventos está se tornando uma comunidade cada vez mais globalizada, com ramificações em quase todos os cantos do mundo. Fato defendido por ele como a nova tendência da indústria.
“Daqui há dez anos teremos comunidades cada vez mais entrelaçadas e envolvidas com entidades educativas. A prova está na fácil penetração atingida pelo MPI nas centenas de regiões onde atua, principalmente as emergentes. Os número de membros da entidade sediados na Europa, Oriente Médio e África está crescendo 18% ao ano e todas as semanas recebemos pedidos para a criação de um novo capítulo. Nosso braço sueco alcançou mais de 45% de crescimento em 2007, se solidificando como a região com maior ascensão. A França está atraindo cada vez mais jovens através de parcerias com universidades, e na América do Sul quem brilha é o Brasil, que criou o seu capítulo numa velocidade inimaginável e conquistou mais de 50 membros em apenas alguns meses”, comemora.
War for Talent
Enquanto a injeção de recursos no campo dos eventos segue vertiginosa, o mercado de mão de obra especializada parece saltitar na contramão desse fluxo. Especialistas alertam: vai haver escassez de profissionais a longo prazo. Isso porque, segundo Bruce Mac Millan, não há tempo hábil para capacitar tantos talentos. “Por mais que investimentos em pessoas sejam feitos, não serão suficientes para alcançar os passos lépidos que já foram dados pelo setor. Para que tivéssemos um equilíbrio entre oferta e demanda deveríamos ter pensado neste cenário há alguns anos atrás”, lamenta.
Apesar do ardiloso caminho que ainda deve enfrentar para colher os frutos dos bons investimentos em mão de obra, a indústria já tem o que comemorar. “Em algumas regiões já existe faculdade especifica para o setor. Estudantes do Arizona e Singapura, por exemplo, já podem escolher a arte de fazer eventos como profissão. Dos 24 mil membros do MPI, cerca de 2 mil são universitários e temos de estar atentos a esta parcela, ainda em crescimento. Nos próximos anos vamos registrar saltos significativos nessa indústria. Só Dubai, em 2011, vai sediar mais de 1 milhão de m2 em espaço para eventos e quem vai trabalhar nisso? Vamos presenciar uma guerra que está prestes a eclodir: a guerra por grandes talentos”, reitera.
The World is Green
Há alguns anos, promover eventos e zelar pelo meio ambiente eram duas realidades heterogêneas. Hoje a palavra 'sustentabilidade' soa latente pelos alicerces dos grandes meetings mundiais. Negligenciar a natureza está fora de moda e as empresas que ainda não levantaram a bandeira do verde podem ter sua imagem profusamente comprometida.
Ambientalmente correto, socialmente justo e economicamente viável. O tripé do almejado Desenvolvimento Sustentável deixou de ser utópico e tornou-se prático. A aplicabilidade dessas facetas está se tornando cada vez mais fácil através da ajuda de empresas especializadas em eventos saudáveis. “Já estamos vivenciando o boom de consultorias que prestam este tipo de apoio e ensinam a realizar meetings menos prejudicais ao meio ambiente”, afirma Didier Scarllet, ao citar a empresa europeia BSI British Standards como exemplo.
“Em abril deste ano realizamos uma conferência do MPI em Londres, em que um dos objetivos era discutir os impactos dos eventos no planeta. Com a ajuda da consultoria pudemos medir o quanto gastamos e o quanto poderíamos reciclar. O relatório desses indicadores, incluindo quantidade e tipos de resíduos, consumo de água e energia elétrica, número de pessoas beneficiadas pela iniciativa e quantidade de empregos gerados, será utilizado como referencial para o aperfeiçoamento sustentável dos próximos eventos”, revela.
Apesar das preocupações com o planeta e de todos os esforços que estão sendo feitos para preservá-lo, existe um fator que, segundo Patrick Dixon - futurista e pensador britânico -, é o mais nocivo e o mais difícil de ser evitado: “os combustíveis que são colocados em automóveis e em aviões para levar e trazer os participantes de eventos”. Na opinião do especialista - autor de mais de dez obras sobre tendências e negócios - , a redução da emissão desses gases ainda é um desafio, já que o mercado de eventos “parece ser imperecível”. “ O que muitas empresas estão fazendo é realizar os meetings em locais onde a maioria dos participantes reside. Assim evita-se o entra e sai de pessoas e o aumento considerável de consumo dos combustíveis”.
Sobre o futuro dessa tendência, Bruce Mac Millan é enfático ao afirmar: “se o planeta precisa de cuidados, vamos lutar por sua saúde. Se as novas tecnologias requerem aperfeiçoamento técnico, vamos nos moldar para isso. Se o mundo der muitas voltas, vamos acompanhar os seus passos. O que não vamos, certamente, é deixar este mercado esmorecer.
Sobre o MPI
O MPI - Meeting Professionals International – é a maior entidade da indústria dos eventos no mundo e atualmente possui mais de 24 mil membros e 69 capítulos. Todos os anos a comunidade realiza um encontro anual, chamado de World Education Congress, onde são debatidas as mais atuais ferramentas do setor. A delegação brasileira presente no WEC 2008 foi composta por sete membros, o maior número já registrado. Entre os presentes estavam, Ricardo Ferreira (presidente do Capítulo Brasileiro do MPI), Beth Wada (Diretora Executiva do MPI Brasil), Ivonete Bombo (Absoluta Eventos), Miguel Matarra (Absoluta Eventos), Igor Tobias (Tour House), Ricardo Buckup (B2), Alexandre Nakagawa (Embratur) e Vanessa Baldacci (Eventos Expo Editora).
Artigo extráido do site Revista de Eventos
Vanessa Baldacci - Editora da matéria.
Alvaro Augusto Macedo.
Matéria postada em 22 de agosto/08.