Gravadoras já empresariam seus artistas

O que há pouco tempo era um projeto, uma idéia para garantir a sobrevivência no minguado mercado de discos, já virou realidade: as gravadoras estão virando empresárias de seus artistas. E, contrariando os prognósticos desfavoráveis, não são apenas os talentos iniciantes que compraram a idéia por falta de opção.

Veteranos também estão aceitando o novo modelo de negócios proposto pela indústria. Paulinho da Viola, por exemplo, passa a ser empresariado pela Day 1 – a nova razão social da Sony BMG, a gravadora que lançou na semana passada o Acústico MTV do cantor. Paulinho tem declarado em entrevistas que considerou a proposta vantajosa.

Maria Rita, que não é uma veterana mas teria cacife para recusar qualquer proposta, também aceitou ter vínculo empresarial com a Warner Music. Enfim, é a nova realidade do mercado. Que parece bem desfavorável para os empresários que sempre viveram de marcar e produzir shows. Resta saber se as gravadoras vão dar conta do recado. É preciso toda uma infra-estrutura para viabilizar shows e satisfazer os artistas. E só o tempo vai dizer como as companhias fonográficas vão se sair neste nova atividade.

Matéria extráida do site Blog do jornalista:

http://blogdomauroferreira.blogspot.com/

Alvaro Augusto - Produtor Cultural e Advogado.

Matéria postada em 16 de outubro/07.