Friday, March 30, 2007

Music Fast


É mais fácil alguém desvendar o que acontece em "Lost" ou a próxima escalação do "Corintihians" do que acertar quando acontecerá a "morte do CD"
Estamos no meio da bagunça e a real é que ninguém sabe ainda como e quando isso vai terminar. Mas algumas mudanças estão pipocando, ajudando a dar pistas sobre o que nos espera. Por exemplo: em mais uma tentativa de garantir seu latifúndio nessa reforma agrária da música, as grandes gravadoras estão mudando radicalmente os contratos feitos com seus artistas.
O primeiro grande movimento nesse sentido veio da Universal. A filial americana da empresa assinou recentemente com um trio feminino de r&b e rap, o Candy Hill. Mas, em vez de receber adiantamento vultoso para gravar um álbum num estúdio de porte, verba de marketing etc., o grupo ganhou uma quantia muito menor, o suficiente para fazer apenas duas canções.
A tática é a seguinte: a gravadora faz um vídeo, lança as canções como singles nas rádios, iTunes e outros serviços, e vê se a banda "pega". Se pegar, aí o trio ganha grana para produzir um álbum inteiro. Se não pegar, um abraço e mais: tem banda que assina apenas para fazer ringtones...
Matéria extraída do folhaonline em 30 de março de 2007. Por Thiago Ney.
Alvaro Augusto – Produtor Cultural e Advogado.
Matéria postada em 30 de março de 2007.

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